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Brasileiros pagam até R$ 37 milhões pelo prédio mais alto de Miami

Globo

A desaceleração econômica do Brasil não parece ter afetado a vontade de uma seleta camada de consumidores. Prova disso é o edifício 1000 Museum, em Miami, Florida, que deve ficar pronto no início de 2017. Com 83 apartamentos, que custam entre US$ 5 milhões (R$ 12 milhões) e US$ 15 milhões (R$ 37 milhões), 26% foram comprados por brasileiros, deixando para trás os próprios americanos, que detêm 24%.

A arquitetura de grife responde por parte do alto custo do empreendimento. A torre tem projeto da celebrada arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid, primeira mulher a vencer o Prêmio Pritzker - o mais importante do segmento. Zaha criou edifícios icônicos como o centro aquático das Olimpíadas de Londres e o estádio nacional do Quatar, que vai sediar a copa de 2022.

O edifício revela o estilo da arquiteta, com suas colunas de concreto desenhadas em linhas orgânicas, o que sugere velocidade e dinamismo. Os unidades incluem dúplex, apartamentos de um ou meio andar, com medidas de 427 m² a 920 m². Grandes vidraças e sacadas de vidro garantem vistas para a baía de Biscayne, o Oceano Atlântico e os museus dos arredores.

Com 62 andares e 215 metros de altura, o arranha-céu deve ser o prédio residencial mais alto do centro de Miami. Primeiro residencial de Hadid no hemisfério ocidental, o empreendimento atraiu (afortunados) compradores da Venezuela, França, Turquia, Líbano e Noruega.

O prédio possui facilidades como heliponto privado, cinema, e dois andares dedicados a SPA. No andar mais alto, a piscina com borda infinita permite observar Miami atrás de uma vidraça enquanto se toma banho. Um perfume de ambientes inspirado na arquitetura foi desenvolvido especialmente para o edifício.



 
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