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Carregado, cadeirante consegue entrar no último minuto para fazer Enem em Cuiabá; vídeo e atualizada
Da Redação - Viviane Petroli / Da Reportagem Local – Raoni Ricci
A Universidade de Cuiabá (Unic) foi palco de uma cena emocionante neste sábado (08) de aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Um cadeirante chegou nos instantes finais para o fechamentos do portão e conseguiu entrar graças a duas pessoas que carregaram ele e sua cadeira para dentro da universidade.
Aplicado neste final de semana, Enem tem 180 mil inscritos em Mato Grosso
O momento foi registrado pelos celulares e causou comoção nas pessoas presentes. Assim que os fiscais anunciaram o encerramento do prazo, às 12h, o portão eletrônico começou a baixar e a tensão tomou conta do local. Faltando segundos para o fechamento total, um rapaz chegou primeiro com a cadeira de rodas e logo em seguida o cadeirante passou pelo portão carregado pelo professor Carlos Benjoino, do Colegio Master. O ato foi aplaudido por todos os presentes.
Passada euforia com a cena, a ficha foi caindo para vários concorrentes, que não tiveram a mesma sorte e perderam o primeiro dia de prova do Enem. A maior parte dos atrasados justificou a falha citando problemas com trânsito, chuva, falta de documentos e desinformação. Mais de 50 pessoas ficaram para o lado de fora.
Sara Maneid, de 17 anos, estudante do 1º ano do ensino médio, entrou na faculdade errada e acabou perdendo a prova. No seu cartão, o local de realização era o Centro Universitário Cândito Mariano Rondon (Unirondon), mas ela se confundiu e entrou na Unic, que fica em frente.
"Eu entrei, não conhecia, fiquei pocurando a sala e me falavam que não existia essa sala, quando eu fui descobrir que estava no local errado já não tinha mais tempo. Uma pena, pois eu queria fazer a prova para saber como é, uma experiência como essa até desanima", lamentou Sara.
Com a forte chuva que caiu na região, as pessoas que perderam a prova se aglomeraram em baixo de uma tenta, uns chorando, familiares consolando. Faltando 30 minutos para o encerramento do prazo para o início da prova, o trânsito era caótico nas principais vias da cidade, como as Avenidas Fernando Corrêa da Costa, Trabalhadores, e Beira Rio.
O movimento forte favoreceu o comércio formal e informal. Na região da Unic, lanchonetes e bares recebiam vários clientes. Os ambulantes também conseguiram ampliar a renda com a venda de água, refrigerante, balas, chocolates e canetas. Dona Santa Lúcia, 52 anos, é ambulantes profissional estava satisfeita com as vendas. "Eu espero que consiga tirar hoje e amanhã o aluguel desse mês, que é de R$ 300 reais", disse Santa Lúcia.
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O momento foi registrado pelos celulares e causou comoção nas pessoas presentes. Assim que os fiscais anunciaram o encerramento do prazo, às 12h, o portão eletrônico começou a baixar e a tensão tomou conta do local. Faltando segundos para o fechamento total, um rapaz chegou primeiro com a cadeira de rodas e logo em seguida o cadeirante passou pelo portão carregado pelo professor Carlos Benjoino, do Colegio Master. O ato foi aplaudido por todos os presentes.
Passada euforia com a cena, a ficha foi caindo para vários concorrentes, que não tiveram a mesma sorte e perderam o primeiro dia de prova do Enem. A maior parte dos atrasados justificou a falha citando problemas com trânsito, chuva, falta de documentos e desinformação. Mais de 50 pessoas ficaram para o lado de fora.
Sara Maneid, de 17 anos, estudante do 1º ano do ensino médio, entrou na faculdade errada e acabou perdendo a prova. No seu cartão, o local de realização era o Centro Universitário Cândito Mariano Rondon (Unirondon), mas ela se confundiu e entrou na Unic, que fica em frente.
"Eu entrei, não conhecia, fiquei pocurando a sala e me falavam que não existia essa sala, quando eu fui descobrir que estava no local errado já não tinha mais tempo. Uma pena, pois eu queria fazer a prova para saber como é, uma experiência como essa até desanima", lamentou Sara.
Com a forte chuva que caiu na região, as pessoas que perderam a prova se aglomeraram em baixo de uma tenta, uns chorando, familiares consolando. Faltando 30 minutos para o encerramento do prazo para o início da prova, o trânsito era caótico nas principais vias da cidade, como as Avenidas Fernando Corrêa da Costa, Trabalhadores, e Beira Rio.
O movimento forte favoreceu o comércio formal e informal. Na região da Unic, lanchonetes e bares recebiam vários clientes. Os ambulantes também conseguiram ampliar a renda com a venda de água, refrigerante, balas, chocolates e canetas. Dona Santa Lúcia, 52 anos, é ambulantes profissional estava satisfeita com as vendas. "Eu espero que consiga tirar hoje e amanhã o aluguel desse mês, que é de R$ 300 reais", disse Santa Lúcia.