Imprimir

Notícias / Política BR

Filha de Levy Fidelix defende o pai: "Ele expôs a opinião dele. Não achei nenhum crime"

R7

Depois de concorrer ao cargo de vereadora em 2010, e de entrar na disputa eleitoral deste ano como candidata a deputada estadual, sem conseguir se eleger nas duas ocasiões, Lívia Fidelix (PRTB-SP) pretende continuar na política.

Em entrevista exclusiva ao R7, a filha de Levy Fidelix, candidato à Presidência da República pelo PRTB, mostrou ter opiniões bastante parecidas com as do pai ao se posicionar contra a legalização das drogas e do aborto. Sobre casais homossexuais, Lívia disse não ser “contra nada nem ninguém”.

Ao comentar as polêmicas que marcaram os últimos debates presidenciais no primeiro turno das Eleições 2014, quando Levy Fidelix se disse contrário à união de pessoas do mesmo sexo, ela defendeu o pai, dizendo que o que existe é um choque de geração. “Meu pai expôs a opinião dele, não achei nenhum crime”, afirmou. Lívia Fidelix ainda acusou a candidata Luciana Genro (PSOL) de usar o episódio para se promover.

Durante o debate dos candidatos à Presidência da República no primeiro turno promovido pela TV Record no final de setembro, Levy Fidelix afirmou que "dois iguais não fazem filho". Em seguida, completou: "E digo mais. Desculpe, mas aparelho excretor não reproduz". A fala foi uma resposta à candidata Luciana Genro, que perguntou sobre homofobia. 

Aos 29 anos, Lívia é formada em administração e tem pós-graduação em liderança de equipe e gestão de projetos. É solteira e muitas vezes lembrada pela beleza, mas diz não que não fica constrangida por isso. “Não, não incomoda não, desde que haja respeito”, garantiu.

Daqui a dois anos, a jovem que recebeu cerca de 12 mil votos na última eleição pretende voltar a disputar um cargo eletivo, dessa vez como candidata a vereadora por São Paulo. Mas, enquanto a campanha não recomeça, Lívia assume a liderança jovem do PRTB regional e continua com as atividades que realiza em conjunto com o pai, que, segundo ela, volta para a corrida presidencial em 2018.
Imprimir