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Neymar chega a 42 gols pelo Brasil e é ovacionado por turcos

Terra

Mais uma vez, caíram sobre ele os principais holofotes da Seleção Brasileira. Neymar marcou dois belos gols na vitória por 4 a 0 sobre a Turquia nesta quarta-feira, em Istambul, chegou a 42 com a camisa amarela e saiu de campo ovacionado até pela torcida adversária - fato que não é inédito em sua carreira. Apesar da grande exibição de Willian e da partida quase impecável de Miranda, foi o camisa 10 quem novamente comandou o espetáculo.

Desde o início Neymar pareceu solto em campo. Com Luiz Adriano mais fixo à frente, em uma função diferente da que Diego Tardelli fez nos outros jogos sob o comando de Dunga, o camisa 10 do Brasil teve liberdade de movimentação. Pelo meio, pela esquerda, pela direita: Neymar estava em todos os lugares para infernizar os turcos com um arsenal de dribles.

O primeiro gol saiu depois de lançamento primoroso de Fernandinho. Neymar acelerou mais que a zaga turca, controlou o passe com maestria e tirou do goleiro com um toque sutil. À vontade na partida, o astro do Barcelona às vezes até abusava das gracinhas, como em um lance no primeiro tempo em que prendeu demais a bola e foi desarmado no campo de defesa do Brasil.

O segundo gol foi contra e não teve participação de Neymar, mas no terceiro, novamente ele mostrou o quanto é perigoso quando tem espaço para correr. Com uma arrancada pela esquerda que deixou o zagueiro comendo poeira, ele invadiu a área e deu a assistência para Willian coroar outra atuação espetacular com um bonito gol.

O show foi fechado já no segundo tempo, novamente com participação certeira de Willian. Neymar tabelou bonito com o meia do Chelsea, invadiu a área pela esquerda e tocou com categoria na saída do goleiro Babacan. A reação no Estádio Sukru Saracoglu foi espontânea e imediata: milhares de turcos cantando "Neymar, Neymar", e o camisa 10 agradecendo no centro do gramado.

A Turquia não ofereceu muita resistência, apesar de algumas chegadas mais duras no segundo tempo, mas o Brasil de Dunga novamente mostrou consistência, um plano de jogo definido e muita força no contra-ataque para definir a vitória. E se o treinador da Seleção disse ao assumir a equipe que Neymar precisava ganhar uma Copa para ser considerado um craque, o camisa 10 parece cada vez mais disposto a provar o contrário.

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