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USP estuda criar agência de proteção dos direitos das minorias nos campi

G1

A Universidade de São Paulo (USP) estuda a criação de um novo órgão para reunir ações de proteção aos direitos das minorias nos campi da instituição. Segundo afirmou o professor Rubens Beçak, que coordena a iniciativa, a minuta com a proposta de implantação da Agência de Promoção de Direitos da USP foi entregue ao Conselho Universitário (CO), órgão máximo de decisão da USP, em julho. A assessoria de imprensa da Reitoria afirmou, na tarde desta sexta-feira (14), que a proposta ainda deve passar pelas comissões do CO e ainda não tem previsão de entrar na pauta das reuniões deliberativas.

Beçak, que é professor de direito do campus da USP em Ribeirão Preto, afirmou ao G1 que o projeto está sendo formatado desde o início do ano e tem o objetivo prioritário de englobar "todas as ações de direitos humanos" já praticadas pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária para públicos da universidade. Isso inclui, por exemplo, programas para a terceira idade, de inclusão social, mobilidade e economia solidária.

"Temos hoje trabalhos com os novos direitos, que na verdade não são novos. Mas são direitos de inclusão social, direito de gênero, direito de terceira idade ser tratada de forma diferenciada, da primeira infância, de mobilidade", explicou ele, citando também iniciativas de trabalho solidário dentro da perspectiva da economia solidária, como programas com catadores de material reciclado.

O objetivo, no primeiro momento da agência, é reunir todos esses programas que já existem dentro da Pró-Reitoria debaixo de uma mesma coordenação. "A ideia é dinamizar a aplicação desses direitos para ter eficiência maior na ponta, em diálogo com a sociedade", disse Beçak.
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