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Notícias / Brasil

Mulher vai parar no hospital por tomar remédio abortivo comprado pela internet

R7

Ela interrompeu gestação aos seis meses de gravidez e agora polícia tenta achar fornecedores

A Polícia Civil de Machado, no sul de Minas, investiga o caso de uma mulher de 26 anos que conseguiu remédios abortivos de um fornecedor pela internet e conseguiu interromper a gravidez aos seis meses.

Ela chegou ao hospital da cidade reclamando de fortes dores abdominais e acabou confessando que tomou 12 comprimedos do medicamento, que tem venda proibida e é de uso exclusivo em hospitais.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Cleovaldo Pereira, a preocupação agora é localizar os responsáveis pelo comércio ilegal da droga.

— Nós procuramos fazer contato com o hospital para que preservasse material de placenta para ser encaminhado para a perícia, visando identificar o remédio que ela tomou. Ainda não sabemos qual foi o site que ela utilizou.

A substância é usada para tratamento e prevenção de úlceras no estômago, além de induzir o parto em mulheres com dificuldade de dilatação. O médico Ob Tavares ressalta os riscos de se adquirir o remédio sem prescrição.

— É difícil demais você atestar a qualidade em algo que está sendo vendido no câmbio negro.

Conforme o delegado, a mulher também será investigada, já que o aborto no Brasil é considerado crime. Ela pode pegar de um a três anos de prisão.

 
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