Imprimir

Notícias / Esportes

Penalty comete mais uma gafe e "aposenta" Ceni em novo uniforme

Globo Esporte

Após diretor da empresa ter dito que camisa seria apenas para comemorar os anos de carreira do goleiro, etiqueta mostra que plano era outro

Responsável pelo fornecimento do material esportivo do São Paulo, a Penalty cometeu nova gafe envolvendo o goleiro e capitão Rogério Ceni. Depois de anunciar em convite que o jogador anunciaria sua despedida na semana passada, o que não vai acontecer (ele renovou o contrato), a empresa “aposentou” novamente o goleiro, desta vez na etiqueta do uniforme que foi apresentado aos jornalistas nesta sexta-feira. 

A camisa que será usada nas partidas contra Figueirense e Sport tem a seguinte inscrição na sua etiqueta.

“Camisa SPFC despedida Rogério Ceni”

Durante a coletiva de apresentação, realizada no CT da Barra Funda, o diretor de marketing da empresa, Rafael Gouveia, disse que em nenhum momento a camisa foi pensada como a de despedida de Rogério Ceni. E que o material havia sido confeccionado com o aval do goleiro. Na verdade, o que aconteceu é que a camisa fazia parte de um projeto de um terceiro uniforme do clube, que não foi aprovado pelo Conselho. Na sequência, a camisa foi mostrada ao goleiro, que gostou das cores. Ceni, porém, sempre se referiu a ela como uma camisa comemorativa pelos mais de 20 anos de São Paulo.

Penalty e São Paulo vivem uma relação turbulenta faz tempo. Durante boa parte de 2014, a empresa atrasou seus pagamentos. Na sequência, o convite do anúncio da aposentadoria fez o Tricolor procurar o departamento jurídico para estudar uma quebra de contrato. O vínculo atual vai até dezembro de 2015, mas a tendência é que seja cancelado antes.

Apesar de toda a polêmica, a camisa é um sucesso de vendas. Até agora, aproximadamente 21 mil peças foram comercializadas, ao custo de R$ 249,90 cada. Questionado sobre o assunto, o vice-presidente de marketing do São Paulo, Júlio Casares, criticou o erro.

- É uma consequência do primeiro erro (convite anúncio coletiva). Faltou um controle de qualidade maior - afirmou.

Imprimir