O senador eleito e deputado mato-grossense Wellington Fagundes (PR) cobrou do Governo Dilma Rousseff medidas urgentes para ‘desentravar os principais projetos de logística’ como forma de evitar que o Brasil perca ainda mais competitividade nos negócios para outros países. Fagundes disse que o Brasil precisa, de uma vez por todas, enfrentar a burocracia que envolve e atrasa a realização dos grandes projetos de infraestrutura.
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O parlamentar republicano, que preside a Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem, integrou a comitiva do Ministério dos Transportes, em inspeção a obras federais de duplicação das rodovias BR-040 e BR-101. Ele também conheceu e discutiu o modelo de concessão da Ponte Rio-Niterói com a implantação do “Mergulhão” em Niterói e a inclusão da obra da Avenida Portuária, em continuidade ao acesso à Linha Vermelha, propiciando a ligação do Porto do Rio de Janeiro com a Avenida Brasil , desafogando o trânsito da Ponte.
Wellington Fagundes destacou para a reportagem do
Olhar Direto que o debate sobre as concessões interessam também diretamente a Mato Grosso, que dispõe de grande potencial hidroviário, pronto para ser explorado. Ele citou como exemplo os cursos hidroviários Paraguai-Paraná, Araguaia-Tocantins e Teles Pires-Tapajós como sendo essenciais para alavancar ainda mais a competitividade da produção de grãos.
Nesta semana, Wellington Fagundes esteve reunido, juntamente com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, com o ministro José Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU). Eles discutiram os modelos de concessão dos empreendimentos relacionados com a ampliação e manutenção da infraestrutura na cadeia de transportes.
Fagundes disse que o Governo brasileiro precisa, de uma vez por todas, enfrentar a burocracia que envolve e atrasa a realização dos grandes projetos de infraestrutura – cuja carência é classificada como uma das ‘deficiências persistentes’, segundo o Relatório da Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial. A definição da questão dos portos, segundo ele, é essencial para afastar os riscos que o Brasil enfrentaria.