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Notícias / Ciência & Saúde

Hospital é referência em cirurgia bariátrica, de coluna e Ebola

Da Assessoria/Secom-MT

 Hospital Metropolitano de Várzea Grande conclui 2014 como unidade referência em cirurgias bariátricas, cirurgias de coluna vertebral de alta complexidade e preparado para recebimento de casos suspeitos de Ebola. A meta para 2015 é aumentar em 50% o número de cirurgias bariátricas por mês e iniciar as cirurgias plásticas para os pacientes que atingiram a estabilidade no peso após o procedimento.
 
Atualmente o Metropolitano tem capacidade para realizar 20 cirurgias bariátricas/mês e para o próximo ano a média mensal deve chegar a 30, afirma o secretário adjunto de Saúde, Huark Correia. Para isso, foram adquiridas duas mesas cirúrgicas próprias para esse tipo de cirurgia e outras duas enfermarias adaptadas para pacientes obesos serão feitas na unidade em 2015.
 
O paciente que hoje chega à unidade com encaminhamento para cirurgia bariátrica passa por uma equipe multidisciplinar que vai acompanha-lo até o dia da cirurgia. “Passei por cardiologista, endocrinologista, psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Aprendi coisas básicas: como mastigar o alimento, como beber água corretamente, além de trabalhar a ansiedade”, conta a secretária Zenaide Lopes Novais, 51 anos.
 
Nove meses depois a cirurgia e com 43 quilos a menos, Zenaide recuperou a saúde. Conseguiu regular a pressão e não é mais pré-diabética. Mas luta continua, explica a paciente, é necessário disciplina e acompanhamento médico. “Sigo a risca tudo o que o médico me diz”, garante Zenaide. O cirurgião do aparelho digestivo, Fábio Yonamine, que acompanhou a paciente, lembra que o pré e pós-operatório são tão importantes quanto a cirurgias, pois garantem o sucesso da intervenção.
 
Com o início das cirurgias reparadoras, o Hospital Metropolitano oferecerá ao paciente com obesidade o ciclo completo de tratamento: pré-operatório, cirurgia, acompanhamento pós-operatório e cirurgia plástica. “O próximo passo é a reparadora, mas é meu médico quem vai decidir quando poderei fazer o procedimento”, confia Zenaide.
Ortopedia – Desde que abriu as portas, em agosto de 2011, o Hospital Metropolitano de Várzea Grande se tornou referência entre os hospitais públicos do Estado para cirurgias ortopédicas de média e alta complexidade, principalmente em pacientes com traumas devido a acidentes de trânsito. A unidade chega a realizar 200 cirurgias em um mês, segundo o secretário adjunto de Saúde, Huark Correia. 
 
Em outubro deste ano, com a aquisição de novos equipamentos e contratação de profissionais especializados, a unidade começou a realizar cirurgias de coluna de média e alta complexidade, como fraturas e hérnia de disco. De acordo com dados da direção do hospital, foram realizadas sete cirurgias de coluna de alta complexidade, mas o objetivo é alcançar 15 cirurgias/mês.
 
 
 
Entre os pacientes está o morador de Nova Bandeirantes (1.026 quilômetros ao norte de Cuiabá) Silvério Boequi, 35 anos, que no mês passado caiu de uma altura de pouco mais de três metros enquanto limpava uma caixa d’água e fraturou quatro vértebras. Após ficar internado no Hospital Regional de Alta Floresta, Silvério foi encaminhado para o Metropolitano de Várzea Grande e passou pela cirurgia no dia 27 de novembro.
 
Apesar de ter alta esta semana, a recuperação será de 6 meses, com retorno marcado para 15 dias. Vai ter que usar colete e fazer fisioterapia, mas está feliz pelo atendimento que recebeu no hospital e por poder voltar a caminhar. “O médico disse que foi um milagre eu poder andar”, diz aliviado.
 
Ebola – Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, o Hospital Metropolitano também foi credenciado como a unidade estadual de saúde referência para um eventual caso suspeito de Ebola em Mato Grosso. As equipes de saúde já passaram pelo treinamento e aguardam a chegada da maca especial para isolamento do paciente e os equipamentos de proteção individual (EPI) específicos para esses casos.
 
 Os hospitais que se tornam referência para casos suspeitos de Ebola são autorizados a iniciar o atendimento ao paciente até que o Ministério da Saúde faça o transporte dele ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
 
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