Última etapa do campeonato mundial está sendo disputada no Havaí.

O jovem Gabriel Medina pode se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial da principal divisão do surfe. A última etapa do campeonato mundial está sendo disputada no Havaí.

A maior torcida é por uma vaga na final e um título mundial sem depender de ninguém. Mas secar os adversários também pode funcionar. Mick Fanning é a maior ameaça à conquista de Gabriel Medina. O australiano ainda está invicto em Pipeline. Já Kelly Slater perdeu a primeira bateria do campeonato.

“Essa derrota do Kelly não quer significar nada. Eu sei que ele foi muito bem nessa onda e ele vai voltar com tudo no terceiro round”, comentou Medina. 

Dificilmente um surfista com 11 títulos mundiais tem dois dias ruins seguidos. Kelly Slater já entrou no mar na manhã deste sábado (13) e avançou para a terceira fase da competição, com direito à maior nota de todo o campeonato: 9.57.

Kelly disse que conseguiu se divertir por apenas cinco minutos nessa bateria.

A família Medina ainda não conseguiu se divertir no Havaí. Simone não sabia se baixava a cabeça, rezava, ou comemorava as notas do filho. Parecia exagero de mãe coruja, mas não era.

Gabriel teve uma estreia difícil em Pipeline. O mar estava menor do que o normal e qualquer onda um pouco melhor poderia dar a vitória aos adversários do brasileiro.

Mesmo assim, Gabriel se manteve na liderança da bateria o tempo todo e os Medina puderam comemorar uma vitória. Alívio com prazo de validade. Daqui a pouco, Gabriel Medina volta ao mar para enfrentar o havaiano Dusty Payne. Se o brasileiro vencer, Kelly Slater já estará fora da luta pelo título mundial.

“Dá um alívio, dá. Mas ainda a gente não ganhou nada. Ainda tem mais um passo para ser dado, para chegar perto. Eu acho que vai ser passo a passo. A gente veio aqui para ganhar o campeonato e consequentemente a gente vai ganhar o título também”, disse Charles Rodrigues, padrasto e técnico do Gabriel.