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Catálogos de Michael Jackson despertam interesse de financeiras

EFE

Michael Jackson no show '30th Anniversary Celebration, The Solo Years' no dia 7 de setembro de 2001 em Nova York. (Foto: Reuters)Após a morte de Michael Jackson, várias financeiras de Wall Street mostraram interesse em adquirir o bem mais valioso do cantor: o catálogo musical que compartilhava com a Sony.

Segundo noticia o jornal "The New York Times", companhias como Colony Capital, Kohlberg Kravis Koberts e Plainfield Asset Management são algumas das que até o momento se interessaram pelos 50% que Michael tinha na Sony/ATV, uma joint venture que possui, entre outros, boa parte dos direitos sobre canções dos Beatles.

Trata-se do bem mais importante do rei do pop e, como assegurou recentemente o advogado do artista, Brian Oxman, de "um dos itens mais valiosos da indústria do entretenimento, se não o mais valioso".

O preço dos catálogos de Michael Jackson poderia rondar, segundo o diário nova-iorquino, US$ 500 milhões.

Michael Jackson, morto em Los Angeles em 25 de junho, adquiriu em 1985 a maior parte dos direitos das canções dos Beatles e, dez anos depois, fundou a Sony/ATV junto a Sony para gerir esses catálogos.


Nos últimos anos, a Sony/ATV comprou os direitos de milhares de canções de artistas famosos como Bob Dylan, Beck e Joni Mitchell, algo que aumentou seu valor e que, após a morte do cantor, levou Wall Street a ver a posse de Michael como um bom negócio.

John Branca, um dos testamenteiros do artista, negou ao jornal que a parte de Michael na Sony/ATV esteja à venda. Isso, porém, segundo o "New York Times", não impediu que alguns empresários tenham se aproximado da família Jackson para tentar a compra.

O jornal também assegura que a família está dividida perante a possível venda, já que alguns são a favor e outros querem se unir para tirar da Sony a participação que possui nos catálogos.
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