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Homem que diz ter assassinado 11 pessoas fala sobre morte de taxista: 'Estava num mau momento'

Extra

Em depoimento na 6ª DP (Cidade Nova), onde se entregou na semana passada e confessou ter assassinado 11 pessoas, o garçom Michel de Oliveira, de 32 anos, afirmou ter matado um taxista em Teresópolis, na Região Serrana, porque estava “num mau momento”. Em áudio obtido pelo EXTRA, o rapaz revelou detalhes do crime, que aconteceu em 2008, e é o único do qual o rapaz se arrepende, pois, segundo ele, a vítima era inocente. As outras, de acordo com Michel, eram algum desafeto ou representavam algum tipo de perigo para ele.

- Sem noção, né? Sem noção. Foi sem fundamento - tentou explicar-se Michel, ao ser questionado sobre o porquê de seu arrependimento.

O garçom contou aos policiais da 6ª DP detalhes da morte do taxista. Ele relatou que pegou o táxi no ponto de táxi do regadas, e no meio da caminho rendeu a vítima. Em seguida, pediu que ele se retirasse do carro e deitasse no chão. O rapaz então deu a volta no veículo e efetuou dois disparos na cabeça do homem. Em seguida, deu cerca de 10 marteladas em sua cabeça.

Aos policiais da 6ª DP, Michel relatou que sentia muito remorso por ter matado o taxista. A polícia já confirmou nove homicídios cometidos pelo garçom, parte deles ocorridos em Japeri, cidade da Baixada Fluminense onde ele nasceu e foi criado, e outros em Teresópolis, na Região Serrana, onde o irmão mora. Os crimes aconteceram entre 2006 e 2012.

Em outra parte do depoimento à delegacia da Cidade Nova, o garçom contou como matou o seu padrasto. Ele contou que cometeu o crime porque o homem batia em sua mãe.

- Ele estava deitado, eu peguei e dei algumas marteladas e depois algumas machadadas na cabeça. Logo após, fui picando pernas, braços, cortando a cabeça, separando o corpo, envolvendo num cobertor. Amarrei num saco plástico e joguei num valão. E não me arrependo porque ele bateu na minha mãe - contou.

Michel relatou que o padrasto estava deitado quando foi atacado por ele, e também que já havia avisado que se ele continuasse batendo em sua mãe, seria morto.

- Eu já tinha avisado a ele e ocorreu de novo - afirmou o garçom.
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