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Estado de saúde de enfermeira britânica infectada com ebola é "crítico"

EFE

O estado de saúde da enfermeira britânica infectada com o vírus ebola piorou e agora é "crítico", apontou neste sábado (3) um comunicado do hospital londrino Royal Free, onde ela está internada.

Pauline Cafferkey, que retornou há quase uma semana a Glasgow (Escócia) desde Serra Leoa, foi hospitalizada no Royal Free na terça-feira (30) para receber atendimento especial. Segundo uma nota da unidade de saúde, o estado de Pauline se deteriorou nos últimos dois dias.

A enfermeira chegou no domingo a Glasglow após um voo que fez escala em Casablanca (Marrocos) e no aeroporto londrino de Londres, onde foi permitida sua viagem à Escócia apesar de comunicar para as autoridades que se sentia mal.

Há poucos dias, os médicos do hospital informaram que Pauline começou a receber um tratamento experimental elaborado com plasma sanguíneo de sobreviventes da doença. A doente é funcionária do Serviço Nacional de Saúde (NHS, por sua sigla em inglês) e trabalhava em Serra Leoa com a organização humanitária "Save the Children".

Este é o segundo caso britânico de ebola, após o do enfermeiro William Pooley, que contraiu o vírus em agosto enquanto trabalhava em Serra Leoa, mas se recuperou após ser repatriado a Londres para receber tratamento no hospital Royal Free.

Em virtude dos protocolos em vigor no Reino Unido, qualquer pessoa que seja diagnosticada com ebola deve ser transferida à unidade de isolamento preparada especialmente no hospital Royal Free da capital britânica o mais rápido possível.

Segundo as autoridades da área de saúde britânicas, esta unidade conta com todas as instalações e pessoas capacitadas para assegurar que o paciente recebe o melhor dos cuidados. Os analistas especificaram que o contágio do ebola é maior quando aparecem os sintomas.

O ebola — cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça — causou a morte de quase 8 mil pessoas na África Ocidental desde que o surto começou há um ano. A OMS (Organização Mundial da Saúde) indicou que o número de pessoas infectadas em Serra Leoa, Libéria e Guiné superou o número de 20 mil. 
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