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RioCard pode ajudar a polícia nas investigações da morte de jovem após o réveillon

Extra

A família de Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos, pretende entregar à polícia o seu RioCard. O cartão estava com ela no momento em que foi baleada duas vezes na cabeça, na manhã do dia 1º, em Belford Roxo, quando retornava da festa de réveillon em Copacabana. Ele foi encontrado pela avó da jovem, que chegou a vê-la caída na calçada, na Rua Moacir Pereira Mattos Filho, a cerca de 500 metros da porta de casa. O roubo seguido de morte é a principal linha de investigação da polícia.

— Ela estava respirando, mas já não tinha reação. O RioCard estava em cima da barriga dela. Nunca mais vou esquecer a cena da minha neta estirada no chão. Era um semblante tão lindo... — emocionou-se a aposentada Mariza Rocha, de 77 anos.

Para os parentes, o RioCard pode auxiliar a polícia na reconstituição dos últimos passos de Tayenne, de Copacabana até Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

— Através dele será possível saber exatamente que transporte ela utilizou para voltar para casa. Talvez os veículos possam ter câmeras e novas testemunhas possam ser localizadas pela polícia — acredita o analista de sistemas Douglas Abreu, de 32 anos, irmão de Tayenne.

Além do cartão, também foram encontrados o cordão e a pulseira da jovem, que estavam no bolso de seu short. O celular e a bolsa foram levados.

— Ela tinha esta preocupação de não chamar a atenção de bandidos. Mas, desta vez, nada adiantou — desabafou ontem o pai Edo Abreu, durante um protesto contra o assassinato de Tayenne.

Durante a manifestação, o cabeleireiro Jonatan Rodrigues, de 23 anos, primo da vítima, mostrou uma mensagem de voz gravada por Taynnne por volta de 1h do dia 1º:

— Para mim aquilo foi uma despedida.


 
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