Os salários pagos pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso para alguns servidores estão entre os melhores do planeta. Alguns vencimentos vão chegar a R$ 34 mil. Pelo projeto de lei aprovado, que ainda depende de sanção do governador Pedro Taques (PDT), no Edifício Dante Martins de Oliveira, salários para secretários, procurador-geral, ouvidor, consultor técnico-jurídico da Mesa Diretora, consultor técnico-legislativo e consultor legislativo passam  para R$ 22.770,00 ou 24.035,00. Aliás, iguais ao que recebe um deputado estadual. Enquanto o reajuste do salário mínimo para um trabalhador comum é de 8,8% - que passa de R$ 724,00 para R$ 788,00, na Assembleia os super salários são normais. Também houve aumento da verba indenizatória para os cargos de direção em efetivo exercício das atividades, passando  dos atuais R$ 7,5 mil para R$ 10 mil.  Os coordenadores de cerimonial, da Escola do Legislativo, de Informática e de Segurança terão a verba reajustada para R$ 6 mil. Nada mal, se comparado com os vencimentos pagos pela iniciativa privada, em Mato Grosso.