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Contrato emperra negócios, e Grêmio simula cenários para transferir Kleber

Globo Esporte

O retorno de Kleber ao convívio gremista comelenco alternativo em Porto Alegre na terça-feira é para ser uma realidade provisória. No entanto, é tamanha a complexidade do contrato firmado entre clube e jogador no final de 2011 que a sua saída deixou de ser questão de tempo. Tornou-se um intrincado quebra-cabeças cada vez mais complicado de montar. Tanto que o Grêmio trabalha diariamente com direitos a simulações de cenários a fim de resolver o enigma.


Existem duas soluções possíveis: rescisão ou o surgimento de um clube disposto a pagar - ou até mesmo uma composição mista. Simulações de ofertas já foram feitas e repassadas ao empresário do atleta, que faz suas contrapropostas. O diálogo segue sem solução. O Tricolor não tem pressa para resolver a questão. Até porque o contrato é definido como um documento "cheio de particularidades".


O Grêmio tem 50% dos direitos econômicos de Kleber - a outra metade fica a cargo do Cruzeiro, que precisa ser informado e concordar com o andamento das negociações. Essa dupla relação dificulta, em tese, uma rescisão, possibilidade cogitada e inclusive tentada pela direção gremista. Caso haja uma ruptura do contrato, a Raposa poderá exigir algum valor. 

O mesmo vale se um outro clube quiser arcar com uma determinada quantia para bancar a saída de Kleber. Os valores teriam que agradar a gaúchos e mineiros. Um novo empréstimo também está na lista de opções, mas não poderá ser nos moldes feitos com o Vasco - na ocasião, o Grêmio pagou a integridade dos salários do jogador, indo de encontro à nova política, de enxugar a folha salarial em até 40%.


Contratado pelo clube no final de 2011 para a temporada seguinte por R$ 5 milhões, o Gladiador onera com custos astronômicos aos cofres do clube. De acordo com levantamento do GloboEsporte.com, o Grêmio já gastou cerca de R$ 27 milhões para manter o jogador no seu elenco. Seu contrato se encerra no final de 2016.
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