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Notícias / Brasil

Família dos três irmãos afogados era assistida pelo Conselho Tutelar

G1

Uma declaração dada pelo delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia, Alexandre Ziehe, nesta quarta-feira (21), chamou a atenção para o comportamento dos três irmãos que morreram afogados em uma piscina em Petrópolis, Região Serrana do Rio. De acordo com o delegado, a família vinha sendo assistida pelo Conselho Tutelar, mas ele não soube dar maiores detalhes e afirmou que iria se informar sobre o assunto.

Diante disso, o G1 entrou em contato com o Conselho Tutelar, que confirmou atender a família desde 2006. A conselheira Ednery de Mello apontou que as denúncias de vizinhos eram constantes, mas nunca graves. "Eles eram muito arteiros, levados. Sempre fomos chamados por jogarem pedras nas casas ou nos telhados. Uma vez um deles jogou uma pedra em uma bananeira e acabou acertando um vizinho. Brincadeira de criança, mas que gerou muita briga", disse Ednery.

Uma declaração dada pelo delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia, Alexandre Ziehe, nesta quarta-feira (21), chamou a atenção para o comportamento dos três irmãos que morreram afogados em uma piscina em Petrópolis, Região Serrana do Rio. De acordo com o delegado, a família vinha sendo assistida pelo Conselho Tutelar, mas ele não soube dar maiores detalhes e afirmou que iria se informar sobre o assunto.

Diante disso, o G1 entrou em contato com o Conselho Tutelar, que confirmou atender a família desde 2006. A conselheira Ednery de Mello apontou que as denúncias de vizinhos eram constantes, mas nunca graves. "Eles eram muito arteiros, levados. Sempre fomos chamados por jogarem pedras nas casas ou nos telhados. Uma vez um deles jogou uma pedra em uma bananeira e acabou acertando um vizinho. Brincadeira de criança, mas que gerou muita briga", disse Ednery.

Entenda o caso

Na noite desta terça-feira (20) três irmãos morreram afogados após invadir um casarão, em um bairro nobre de Petrópolis, para tomar banho de piscina. Um quarto irmão, de 12 anos, estava com eles. Ao perceber o afogamento, correu para buscar ajuda da irmã mais velha.

No momento do incidente, os pais das crianças estavam trabalhando. De acordo com os bombeiros que estiveram no local, os donos da casa se encontravam na residência, mas não perceberam a invasão, pois já estavam recolhidos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 19h30, mas, ao chegar ao local, os corpos já haviam sido retirados da água pelo próprio pai das crianças. Os irmãos foram removidos para o IML para perícia e a ocorrência foi registrada na 105ª Delegacia de Polícia. O enterro das vítimas aconteceu äs 16h30 desta quarta-feira.
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