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Com reajuste de salário a caminho, Wagner festeja fim de parceria do Fluminense com a Unimed

Extra

Wagner já viu quase tudo no Fluminense. Contratado no último grande momento do clube, viveu os tempos áureos de 2012, com o título brasileiro, o rebaixamento de 2013 e a crise financeira e política do ano passado. Agora, volta a demonstrar otimismo com os caminhos do Tricolor e é com esse espírito que entra em campo nesta quarta-feira, às 17h, contra o Nova Iguaçu, pela segunda rodada do Campeonato Carioca.

Também pudera. O apoiador tem recebido atenção vip da diretoria. Seu contrato termina em dezembro, com boa parte de seus vencimentos oriundos da Unimed. Com a empresa não mais disposta a arcar com os direitos de imagem dos jogadores, Wagner teria uma queda significativa no salário, se não fosse pela disposição do Fluminense em reajustar seu salário. As conversas estão próximas de um final feliz.

- Faltam poucas coisas, a proposta já foi feita e ainda falta analisarmos uma coisa ou outra. Estarei muito feliz em ficar, já me sinto em casa há muitos anos aqui - disse.

Com a situação bem encaminhada, Wagner vê pontos positivos com o fim da parceria de 15 anos entre Fluminense e Unimed. O dinheiro que Celso Barros lhe deve, garante, não tem pressa para receber. Já os efeitos do fim da interferência do ex-patrocinador já são perceptíveis:

- Muita coisa mudou, desde a saída da Unimed. O Fluminense está caminhando com as próprias pernas, se tornou auto suficiente. Isso é muito bom. A diretoria poderá decidir o futuro do clube. Estamos tendo mais diálogo, estamos podendo expor o dia a dia, falar o que estamos achando das coisas. Vai ser um ano de adaptação, mas o projeto é levantar uma taça.

O otimismo em nada se parece com o pessimismo do ano passado, quando reclamou publicamente dos atrasos nos salários. Nada como um pouco de carinho.
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