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Laudo estrutural identifica danos na estrutura e fissuras no viaduto do Aeroporto; veja fotos

Da Redação - Wesley Santiago

Um laudo estrutural do viaduto do Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, feito pela LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda a pedido do Governo do Estado, identificou fissuras e danos na estrutura do elevado. A empresa recomenda que as falhas sejam corrigidas, como forma de garantir a vida útil da obra por pelo menos 100 anos. O empreendimento faz parte da implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

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De acordo com o relatório, o levantamento  das fissuras e dos danos aparentes da estrutura foi realizado a partir de observações visuais, registros fotográficos e layouts. Entre os principais problemas estão: danificação das abas superior e inferior da longarina; infiltrações nos apoios; fissuras na viga da extremidade do lado direito, no tabuleiro do viaduto, na região do passeio, com ocorrência sistemática em média a cada 2m, abertura de 0,3mm e no berço do trilho, entre trilhos centrais, com ocorrência sistemática em média a cada 10m, abertura de 0,3mm.
 
O relatório aponta que “há relatos de irregularidades na posição das armaduras, sem o cobrimento mínimo, e de erros de locação por parte da topografia da obra, causando variações de até 8cm na espessura da laje”. Também é discriminado no documento que “a irregularidade na geometria da laje do tabuleiro foi constatada durante a inspeção visual, quando mediu-se espessura de 39cm onde consta em projeto o valor de 22cm”.


(Foto: Reprodução/LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda)

A empresa responsável pelos laudos das obras ainda destacou que "os danos nas longarinas referem-se a irregularidades nas suas abas, provocadas por choque durante o transporte, armazenamento e lançamento dessas peças".
 
A LSE observa ainda problemas de não conformidade geométrica e nas armaduras dos guarda-corpos e de suas vigas de apoio. Em fevereiro de 2014, houve a demolição dos guarda-corpos e das vigas para corrigir as imperfeições geométricas. Porém, foi ressaltado pela empresa que estas patologias identificadas não colocam em risco a utilização do viaduto.
 
Por fim, a empresa concluiu que a durabilidade do viaduto para uma vida útil de 100 anos somente pode ser garantida se houver a realização dos serviços de mitigação dos defeitos de construção, destacando-se as irregularidades geométricas e os danos observados nas vigas do tabuleiro, garantindo assim a durabilidade da estrutura. Ainda foram recomendadas inspeções visuais periódicas, seguidas de manutenção preventiva ou substituição de partes se necessário.

Corrigido ás 15h03
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