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Ferrari perde para Lego posto de "marca mais poderosa do mundo"

Globo Esporte

A Ferrari perdeu o posto de marca mais poderosa do mundo, de acordo com estudo realizado pela empresa de consultoria Brand Finance. Na pesquisa, que mede a capacidade de uma marca impactar o desempenho da empresa, através do investimento em marketing e da boa concepção dela por consumidores e funcionário, quem ocupa o topo da nova lista é a fabricante dinamarquesa de brinquedos Lego. Segundo o especialista da Brand Finance, Robert Haigh, o crescimento da força da marca Lego se deve, principalmente ao lançamento recente de um filme e a abrangência de público atingida pelos brinquedos:


- Lego foi a subida mais surpreendente, ultrapassando a Ferrari, vencedora do ano passado, como marca mais forte. Muito se deve ao sucesso do filme “The Lego”, mas a força subjacente da Lego é agradar a ambos os sexos e a todas as idades. As crianças gostam de brincar e os pais veem a marca com sentimento de nostalgia – explicou.

Líder na pesquisa anterior, a montadora italiana despencou para a nona posição. Para Haigh a queda está associada à diminuição do senso de exclusividade associado à marca e também às más campanhas na Fórmula 1 – a equipe não é campeã desde o título do Mundial de Construtores de 2008 e não venceu nenhuma corrida em 2014, fato que não acontecia desde 1993.


- A Ferrari tem escorregado desde o fim da "Era Schumacher", mas caiu mesmo com o desempenho ruim da equipe de F-1 no último ano. Eles também acabaram com o limite de quantidade de carros produzidos, então as pessoas não a veem mais como tão exclusiva – prosseguiu. 


No estudo, a PwC (serviços de consultoria) se manteve na segunda posição, enquanto a McKinsey, empresa do mesmo ramo, caiu da terceira para a quarta posição. A Unilever se manteve em quinto. A Red Bull, companhia de energéticos que possui uma equipe na F-1, subiu para terceiro. Enquanto a gigante da internet Google saiu do top 5.


Na lista das “marcas mais valiosas do mundo”, por sua vez, a Apple se manteve na liderança, no embalo do lançamento do iPhone 6, seguida por Samsung, Google, Microsoft e Verizon.
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