Embora em tese seja mais importante que qualquer outra investigação, a CPI da Sonegação Fiscal dificilmente terá o destaque merecido, na  Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Num momento em que a Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) patina na busca do aumento das receitas, talvez saia o Poder Legislativo as sugestões para melhorar a receita. A proposta do deputado Zé Carlos do Pátio (SD) para investigar possíveis irregularidades na política estadual de renúncia fiscal implantada nos últimos anos em Mato Grosso pouco “contagiou” os demais parlamentares. Espera-se que, após indicados os membros, a CPI tenha condições de trabalhar e passar a limpo a polêmica Lei dos Incentivos Fiscais (7.958/2003).  E a equação   perversa: enquanto o PIB de Mato Grosso cresce positivamente, a receita do Estado faz o caminho inverso. É como preconiza um velho adágio popular: “se tiver jabuti na árvore, é enchente ou mão de gente”.