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Bethe Correia: "Ronda vai precisar das amiguinhas dela pra sair do octógono"

Combate

A confirmação da luta entre Bethe Correia e Ronda Rousey no UFC 190, dia 1 de agosto, no Rio de Janeiro, deixou a potiguar em estado de êxtase. A lutadora, que será a primeira do país a disputar um cinturão do UFC, admite que vive um sonho, mas sabe que está diante de uma responsabilidade que ela mesma pediu para ter.

- Fiquei muito feliz pela confirmação dessa luta. Era um sonho meu, que virou realidade. Eu pedi tanto, e agora vou ter que fazer acontecer. Nunca lutei pelo UFC no Brasil, vou ser a primeira mulher brasileira a disputar um cinturão do UFC, ainda por cima no nosso país, e isso é uma honra e uma responsabilidade muito grandes. Mas eu estou pronta pra isso. Eu pedi, e agora ganhei. Agora é trabalhar pra mostrar que mereci.

Bethe viu na última sexta-feira a idolatria que os fãs brasileiros têm por Ronda Rousey. A campeã foi aplaudida e recebeu diversos pedidos de fotos após a coletiva de imprensa realizada no Maracanãzinho. Para a brasileira, no entanto, a confiança dos fãs em seu trabalho é o mais importante.

 Peço que o povo brasileiro confie em mim. Somos um país com tanta coisa ruim, tanta gente fazendo o mal, que às vezes as pessoas acabam ficando descrentes, sem fé. Mas eu peço a confiança do povo e da torcida brasileira, que acreditem em mim, porque eu vou trazer esse cinturão para o Brasil e vou ser a primeira brasileira campeã do UFC.

Sempre com a língua afiada, Bethe Correia tem certeza que Ronda Rousey sentirá a pressão da torcida contra si. Mesmo após Ronda dizer que já esteve no Brasil e conhece os fãs brasileiros, a potiguar garante que a situação em agosto será diferente da experimentada pela americana em torneios de judô.

- A Ronda vai sentir o que é uma torcida de MMA no Brasil. Ela já esteve aqui para o Mundial de judô e para o Pan, mas torcida de judô é diferente de torcida do MMA. A torcida brasileira do MMA é como torcida de futebol, e ela não sabe o que é isso. Vai ser uma torcida de final de Copa do Mundo contra ela. Espero, inclusive, que ela traga as amiguinhas dela, aquelas em quem eu já bati, pra ampará-la. Ela vai precisar dessa ajuda depois da luta.
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