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Em sua quarta passagem pelo Santos, Luxa encara situação nova

GloboEsporte

Luxa durante treino na Vila Belmiro, após mais uma volta ao clube Assumindo o comando do Santos pela quarta vez, o técnico Vanderlei Luxemburgo tenta repetir o que aconteceu nas outras três vezes: ele nunca deixou de conquistar títulos pelo Alvinegro: Torneio Rio-São Paulo 1997, Brasileirão 2004, e Paulistão 2006 e 2007. Dessa vez, porém, a situação é diferente.

Se nos outros anos ele chegou amparado por contratos longos (todos por dois anos), comissão técnica grande e indicando várias contratações, algumas de peso, como Müller (1997), Deivid e Ricardinho (2004) e Zé Roberto (2006), dessa vez o contrato é curto (cinco meses), não há orçamento para grandes negociações e ele chega apenas com três pessoas em sua comissão (em 2007, o número chegou a 26). Além disso, ele chega após ter sido demitido pelo Palmeiras.

Diante disso, a pergunta é inevitável: Luxemburgo estaria chegando ao Peixe por baixo dessa vez? O questionamento faz o treinador cerrar o semblante, mexe com seu ego:

- Um profissional como eu jamais chega por baixo a clube nenhum!

Ele explica que o contrato curto se deve à situação política do clube: o atual presidente, Marcelo Teixeira, irá tentar se reeleger no fim do ano. Caso isso aconteça e o Santos conquiste uma vaga na Taça Libertadores, o treinador permanecerá. Sobre o tamanho da comissão, Luxemburgo explica que não precisa formar um grupo grande porque o Peixe já possui uma estrutura que ele mesmo ajudou a criar, argumenta. Já a demissão do Palmeiras, sustenta, se deu mais por questão política do que técnica (ele saiu após declarar que Keirrison, que estava acertando sua transferência para o Barcelona, não jogaria mais pelo Verdão caso a negociação com o clube espanhol não desse certo).
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