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Taborelly nos Direitos Humanos pegaria mal para Assembleia, afirma Janaína Riva

Da Redação - Jardel P. Arruda

Após ser confirmada a substituição do deputado Pery Taborelly (PV) por Wilson Santos (PSDB) na Comissão dos Direitos Humanos, a deputada Janaína Riva (PSD) afirmou que o coronel da reserva da Polícia Militar “não combinava com Direitos Humanos” e que “pegaria mal para a Assembleia Legislativa” a manutenção dele. Isso porque o parlamentar do Partido Verde é processado por crime de tortura, agressão a mulher e abuso de poder.

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“Eu participei dessa articulação para a saída dele. Foi uma articulação do líder do governo. Mas o Taborelly não combinava com a Comissão de Direitos Humanos. Se ele não saísse eu iria usar a tribuna. Ele não me pediu para sair da CPI do VLT por causa do meu pai? Então como ele poderia fazer parte dessa comissão sendo processado por agressão a mulher, tortura e um monte de outras coisa? Pegaria muito mal para a Assembleia”, argumentou a parlamentar.

As divergências entre Janaína e Taborelly começaram na definição da relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do VLT. O coronel pleiteava a posição contra Mauro Savi (PR) e ela votou no republicano. Taborelly então usou a tribuna para exigir a saída dela da comissão, a acusando de ter interesses escusos devido ao pai dela, o ex-deputado estadual José Riva (PSD), ter sido um dos maiores defensores do Veículo Leve Sobre Trilho.

Por fim, os dois deixaram a CPI do VLT, sendo substituídos por Dilmar Dal’Bosco (DEM) e Wagner Ramos (PR), dois parlamentares da base governista. A presidência continuou a cargo do deputado Oscar Bezerra (PSB) e Silvano Amaral (PMDB) completa o grupo como único parlamentar de oposição a fazer parte da investigação.

Presidenta

Janaína Riva chegou a ameaçar não participar de nenhuma comissão permanente da Assembleia Legislativa devido a manobra da base governista para ficar com todas as presidências, mas acabou sendo “presenteada” pelo líder do Governo, Wilson Santos, que quis contornar o mal-estar entre os parlamentares da oposição, e será presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Santos garantiu, na tribuna, que votará nela e ainda articulou o voto do deputado Leonardo Albuquerque (PDT). Completam a comissão os deputados Emanuel Pinheiro e Sebastião Rezende, ambos do PR.
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