A indefinição do prefeito Mauro Mendes (PSB) sobre a diretoria da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Cuiabá (Arsec) passou a ser chamada, nos corredores do Palácio Alencastro e da Câmara dos Vereadores, de   ‘efeito Carla Lavratti’. Explica-se: a ex-presidente da extinta Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgota-mento Sanitário (Amaes) defendia muito mais a CAB Ambiental do que o cumprimento do contrato e, por conseqüência, o consumidor. Além disso, por ter mandato com prazo para iniciar e acabar, Lavratti raramente obedecia Mauro Mendes. É evidente que, antes de decidir quem assume o comando da autarquia, o prefeito deseja estar convicto de que não irá errar de forma tão vexatória, como ocorreu com o seu antecessor Chico Galindo (PTB), ao nomear a diretoria da Amaes.  E, pelo jeito, a incógnita permanece por mais alguns dias, na Arsec. Afinal de contas, é como preconiza um velho adágio popular: gato escaldado de água quente tem medo até de água fria.