Só a vitória interessa ao São Paulo contra o quase eliminado Danubio. Quando entrar no gramado do acanhado estádio Luis Franzini, nesta quarta-feira, às 22h, em Montevidéu, o Tricolor encontrará um adversário aguerrido, mas com reservas e focado no campeonato local, no qual disputa a liderança com o Peñarol. A Taça Libertadores, portanto, tem significado totalmente distinto para as duas equipes.

Com seis pontos cada, São Paulo e San Lorenzo disputam a segunda vaga do Grupo 2. Além de vencer o Danubio, o Tricolor vai torcer por um tropeço dos argentinos diante do rival Corinthians, na quinta-feira. Essa combinação deixaria o clube do Morumbi bem próximo das oitavas de final.

A tabela de classificação comprova o discurso liderado por Rogério Ceni e seguido por todos no São Paulo: o time tem a obrigação de vencer. Ainda que esteja pressionada, a equipe está mais confiante pelas duas vitórias seguidas diante de Portuguesa e RB Brasil, pelo Paulistão, já sob o comando do interino Milton Cruz.

Sem peso, o Danubio entra como azarão. Jogando praticamente para honrar a tradicional raça uruguaia, o time não terá um caldeirão ao seu favor. A expectativa é de que o estádio Luis Franzini, que pertence ao Defensor, não receba mais do que 5 mil torcedores. Isso porque o próprio time vai atuar com alguns jogadores reservas, pois o foco está em conseguir a classificação para a Libertadores de 2016, no campeonato local, já que participar da competição sul-americana é fundamental para o caixa do clube uruguaio.