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Caso Eduardo: “Criança estava na linha de tiro”, diz advogado de PMs; agentes negam que tenham visto menino no local

R7

O advogado dos PMs investigados por envolvimento na morte de Eduardo de Jesus Ferreira, ocorrida no dia 2 de abril no Complexo do Alemão, afirmou que a vítima foi atingida por estar “na linha do tiro”. Nesta terça-feira (14), os dois agentes prestaram depoimento na Divisão de Homicídios. Eles afirmaram que atiraram em resposta ao ataque de traficantes e que não teriam visto a criança no local do confronto.

De acordo com Rafael Calheiros, que defende os policiais no caso, ainda não é possível saber se o tiro partiu dos PMs ou de traficantes.

— Eles tiveram um enfrentamento com meliantes e infelizmente o menininho estava na linha de tiro. Não se sabe se o tiro partiu dos policiais ou dos meliantes.

Os dois agentes eram aguardados desde a última quinta-feira (9), mas alegaram que não tinham condições emocionais para fazer as declarações. Eles estariam passando por um tratamento psicológico e ficarão mais oito dias de licença do serviço. Um policial ainda afirmou que é capaz de reconhecer o bandido que teria atirado contra eles.

Calheiros afirmou que eles têm experiência em enfrentamento com traficantes e que atuam em UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) há três anos.
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