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Erro do Estado deixa pedreiro preso 21 dias no lugar do irmão
R7
Dois irmãos criados na mesma casa, histórias bem diferentes. O pedreiro Euler Roberto Gonçalves Vieira, de 29 anos, tem 3 filhos e mora com a família no Palmeiras, região oeste de BH. Luis Henrique Gonçalves Vieira, 30 anos, deixou dois filhos com a mãe e sumiu no mundo. A família só teve notícias nas últimas prisões por roubo.
Luis Henrique usou a identidade do irmão para cometer crimes e, na última saída da cadeia, em março, arrebentou a tornozeleira eletrônica. Em março, a polícia encontrou Euler e o prendeu sem conferir as digitais. Ele acabou preso por 21 dias em um superlotado Ceresp Gameleira e só conseguiu a liberdade com a repação do erro neste feriado.
O adovgado Luiz Botelho explica a confusão:
— O Luis Henrique cometeu vários crimes. Ele tem várias condenações por roubo. A última pena, cumpriu em nome do Euler [com a identidade do irmão]. Quando conseguiu progressão de regime, violou a tornozeleira, o que gerou outra prisão. Foram recolhidas as digitais dele, mas passou despercebido, inclusive a assinatura.
A mãe, Maria de Lourdes Vieira, sofreu um mês com a ausência do filho, preso por engano por erros da Justiça e da polícia.
— Machuca muito a família inteira. A gente quer que o Luis Henrique volte para a cadeia, pague pelo crime e não deixe o irmão nessa situação, que não é justo.
Somente na sexta-feira (17) o advogado conseguiu provar para o juiz a prisão equivocada. Apesar do alvará de soltura ser automático, o pedreiro ainda teve de esperar quatro dias para deixar a carceragem. Euler não consegue esconder a felicidade de voltar para casa.
— Estou muito aliviado, com o coração mais alegre por estar perto da minha família. Eu só pensava nos meus filhos.
O pedreiro vai processar o Estado pelos danos sofridos. E pretende usar a experiência negativa para ensinar os filhos a ficar longe do mundo do crime.
— Tem que andar de cabeça baixa, mão pra trás, fazer o tal do procedimento, mostrar as partes íntimas. Foi muito injusto isso comigo. Vou usar essa experiência para disciplinar meus filhos. Mostrar como a vida é.
Luis Henrique usou a identidade do irmão para cometer crimes e, na última saída da cadeia, em março, arrebentou a tornozeleira eletrônica. Em março, a polícia encontrou Euler e o prendeu sem conferir as digitais. Ele acabou preso por 21 dias em um superlotado Ceresp Gameleira e só conseguiu a liberdade com a repação do erro neste feriado.
O adovgado Luiz Botelho explica a confusão:
— O Luis Henrique cometeu vários crimes. Ele tem várias condenações por roubo. A última pena, cumpriu em nome do Euler [com a identidade do irmão]. Quando conseguiu progressão de regime, violou a tornozeleira, o que gerou outra prisão. Foram recolhidas as digitais dele, mas passou despercebido, inclusive a assinatura.
A mãe, Maria de Lourdes Vieira, sofreu um mês com a ausência do filho, preso por engano por erros da Justiça e da polícia.
— Machuca muito a família inteira. A gente quer que o Luis Henrique volte para a cadeia, pague pelo crime e não deixe o irmão nessa situação, que não é justo.
Somente na sexta-feira (17) o advogado conseguiu provar para o juiz a prisão equivocada. Apesar do alvará de soltura ser automático, o pedreiro ainda teve de esperar quatro dias para deixar a carceragem. Euler não consegue esconder a felicidade de voltar para casa.
— Estou muito aliviado, com o coração mais alegre por estar perto da minha família. Eu só pensava nos meus filhos.
O pedreiro vai processar o Estado pelos danos sofridos. E pretende usar a experiência negativa para ensinar os filhos a ficar longe do mundo do crime.
— Tem que andar de cabeça baixa, mão pra trás, fazer o tal do procedimento, mostrar as partes íntimas. Foi muito injusto isso comigo. Vou usar essa experiência para disciplinar meus filhos. Mostrar como a vida é.