A apresentação de dezenas emendas no projeto da reforma administrativa do governo de Mato Grosso e a perspectiva de ter um novo substitutivo integral após passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJR) da Assembleia Legislativa, pode fazer a discussão voltar à estaca zero. O assunto está sendo discutido por parlamentares com a equipe do governador Pedro Taques (PDT), que tenta manter o texto mais próximo da mensagem original. Houve a inclusão recente de substitutivo integral apresentado pelo deputado Max Russi (PSB), relator do projeto, mas sem alterações significativas. Na prática, o que tem dificultado o debate é o artigo 49, que supostamente assegura amplos poderes a Pedro Taques para fazer alterações em cargos e estruturas das pastas, por decreto. A expectativa de votar a reforma administrativa, no plenário das deliberações Renê Barbour, na próxima semana pode não se concretizar.