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Com economia em crise, obras de arte viram garantia de pagamento

Folha Online

Os donos de obras supervalorizadas no mercado de arte estão usando suas coleções como garantia para obter dinheiro no atual cenário de crise econômica.

Com a falta de liquidez e dificuldade para obter crédito nos bancos, trabalhos de gênios como Pablo Picasso, Henri Matisse e Andy Warhol estão entre as peças que colecionadores oferecem como garantia de pagamento para empréstimos.

A Metropolitan Opera de Nova York acaba de oferecer dois murais de Marc Chagall de seu salão para obter recursos.

A renomada fotógrafa Annie Leibovitz recentemente pediu um empréstimo de US$ 15 milhões (R$ 35,5 milhões) e colocou todas sua coleção de imagens (com direitos autorais) como garantia de pagamento.

Corretores do mercado de arte dizem que as pessoas estão fazendo isso por uma série de razões. Dizem que, por questões financeiras, pessoas têm buscado obter mais dinheiro ou mesmo comprar mais obras de arte.

Nos últimos meses também, o número de leilões de arte se intensificaram. O mais recente e famoso deles foi o da coleção do estilista francês Yves Saint-Laurent, morto no ano passado, e de seu companheiro, o empresário Pierre Bergé.

Entre os objetos expostos, haviam móveis e também obras primas de artistas como Matisse, Géricault, Picasso e Frans Hals. O valor de venda dos objetos foi além as expectativas da casa de leilão Chistie's e chegou a 373,5 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão).
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