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Difícil pro Galo: Léo Condé transforma defesa da Caldense em paredão

Globo Esporte

O Atlético-MG terá que superar um ótimo sistema defensivo, no próximo domingo, para ficar com o título Estadual. O time alvinegro precisa vencer para ficar com a taça, enquanto a Caldense joga por um simples empate. Com apenas quatro gols sofridos em 14 partidas pelo Campeonato Mineiro, a Veterana tem a melhor defesa da competição e não vê sua meta sendo vazada há oito jogos. Por isso a tarefa do alvinegro não será das mais fáceis.
O último gol sofrido pela equipe de Poços de Caldas foi na sexta rodada, na vitória por 2 a 1 sobre o Tupi-MG, no Estádio Ronaldão, no Sul de Minas. Ou seja, já são oito jogos, mais de 720 minutos, sem contar acréscimos e o tempo exato do gol sofrido frente ao Galo Carijó, com a meta intacta. Numa análise dos quatro gols sofridos seria possível indicar o caminho das pedras para o ataque atleticano, porém isso não fica tão simples por causa de dois detalhes.
O primeiro é que dos quatro gols (dois foram de bola parada), dois foram pelo lado direito da defesa. Em ambos, o lateral-direito era Andrezinho. O técnico Léo Condé percebeu os espaços deixados por ele, que tem características ofensivas, e o sacou do time. A partir da sétima rodada, quem assumiu a posição foi Jeferson Feijão, e fato é que desde então o time não sofreu mais gols. Nem mesmo a lesão de Feijão, antes da primeira partida da final, convenceu Condé a recolocar Andrezinho na equipe. Ele preferiu puxar o zagueiro Marcelinho para o setor e escalar Paulão para compor o miolo de zaga, ao lado de Plínio.


O segundo ponto observado na análise dos gols, dessa vez os 23 anotados pelo Atlético-MG no Estadual, é que pouco mais de 17% deles saíram de jogadas pelo lado esquerdo do ataque. Numa constatação mais simples, o ponto que seria o mais fraco do sistema defensivo da Veterana coincide com o menos eficiente do Galo.


Com relação aos outros dois gols sofridos pelo time de Poços, um foi em cobrança de falta de Betinho, do Tombense, em falha do goleiro Rodrigo. O time de Belo Horizonte marcou apenas um gol nesse quesito. O outro, o último, foi de Daniel Morais, do Tupi, em cobrança de pênalti. Da marca da cal, o Atlético-MG marcou duas vezes.
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