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Santos busca 2ª vitória seguida contra abalado Flamengo

Gazeta Press

Depois de encerrar um jejum de três rodadas sem vitórias no Campeonato Brasileiro, ao bater o Atlético-PR, por 1 a 0, na última quarta-feira, na reestreia do técnico Wanderley Luxemburgo, o Santos busca a sua segunda vitória consecutiva. E para isto, terá que superar o Flamengo, que vem à Vila Belmiro, para o confronto deste domingo, às 16 horas (horário de Brasília), abalado pela demissão de Cuca do comando rubro-negro, na última quinta.

Para o meia Madson, o Peixe pode se aproveitar da situação complicada do adversário. "Atrapalha um pouco, quando o treinador sai assim, praticamente na véspera do jogo. Isso abala o grupo", disse o camisa 10. "Temos que usar o fator psicológico em nosso favor e voltar a fazer da Vila o nosso caldeirão", afirmou.

Sobre a nova fase vivida pela equipe, sob o comando de Luxemburgo, Madson espera que o grupo saiba conter a euforia pelo fim do jejum de vitórias. "Temos que manter os pés no chão. A vitória já passou. Agora, temos que pensar no Flamengo, pois não conseguimos nada no Brasileirão ainda. Não chegamos perto do nosso objetivo (grupo da Libertadores). É certo que o Wanderley já colocou o nosso astral para cima, com uma vitória. Estamos mais confiante, porém, temos que manter a humildade para tentar mais um resultado positivo", comentou.

Já o técnico Wanderley Luxemburgo que, curiosamente, é o autor do gol do último triunfo flamenguista sobre o Santos, na Vila Belmiro, em 1976, 2 a 1, quer ver sua equipe ganhando, para iniciar a aproximação ao G-4 da competição.

"Vai ser difícil conquistar a vaga para a Libertadores, mas vamos brigar por ela. Contra o Flamengo, vai ser um jogo difícil, pois eles vêm de resultados ruins. No entanto, com mais uma vitória, de repente alguns clubes que estão a nossa frente tropeçam, 'estacionam' um pouco e nós podemos encostar nos quatro primeiros", analisou Luxemburgo, que não poderá contar com o atacante Kléber Pereira, fora devido a uma contusão ligamentar no joelho direito.

Para o lugar do centroavante, Roni era o favorito, mas o atleta deixou o Peixe e acertou contrato com o Fluminense. Por isso, Neymar é o favorito para ficar com a vaga, mas Tiago Luís também tem chance. Nas demais posições, Paulo Henrique Lima deve entrar na vaga de Róbson, na meia, enquanto Pará ganhou o lugar de Luizinho na lateral direita. De resto, o time deve ser o mesmo que derrotou o Atlético-PR, no meio de semana.

Enquanto o Peixe vive finalmente um momento de tranquilidade, após a saída de Vagner Mancini, o Flamengo, como disse o meia santista Madson, vive um momento complicado. Sem técnico desde quinta, com a demissão de Cuca, os cariocas tentam se reerguer e voltar a ganhar na Série A do Brasileiro, depois de quatro partidas sem saber o que é uma vitória.

Após a saída de Cuca nesta quinta, o auxiliar técnico Andrade será o comandante rubro-negro na Vila Belmiro. O treinador sabe das dificuldades que é jogar neste estádio, onde o Flamengo tem um longo tabu.

"Vou comandar o time contra o Santos. Durante a semana provavelmente já terá um novo profissional. Esses desafios fazem parte da nossa vida. O Flamengo tem um tabu na Vila Belmiro, mas confio no grupo para conseguir sair de lá com uma vitória", disse Andrade.

O interino ainda não confirmou a equipe, mas a tendência é que o esquema com três zagueiros permaneça. O treinador terá as voltas de Wellinton e Fabrício, que cumpriram suspensão. As dúvidas são o volante Toró e o lateral-esquerdo Éverton, que seguem no departamento médico, mas têm chance de atuar. No entanto, o lateral-esquerdo Juan e o meia Petkovic estão vetados.

"Ainda estou vendo se escalo a equipe com dois ou três zagueiros, a tendência é ficar no mesmo esquema. Isso ainda não está definido na minha cabeça. Vou sentar a estudar para ver qual esquema vou adotar", declarou.

Sobre sua relação com o goleiro e capitão da equipe Bruno, Andrade afirmou que a discussão que eles tiveram no passado foi esquecida e o jogador segue com a braçadeira.

"O Bruno é o titular, é o capitão e o que houve no passado já foi deixado de lado. Não temos mais problemas. As desavenças no grupo são normais. Se em uma família de cinco já acontece, imagina em um grupo com 32 jogadores. Cada um tem sua maneira agir e pensar. Temos que respeitar isso e conviver", comentou.

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