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Dilma faz homenagem a pracinhas para celebrar fim da 2ª Guerra Mundial
G1
Para celebrar os 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial na Europa, a presidente Dilma Rousseffhomenageou nesta sexta-feira (8), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, os militares brasileiros que combateram no conflito. Na solenidade, houve salva de tiros de canhão, desfile militar em frente ao Palácio do Planalto e entrega de medalhas da Ordem do Mérito a quatro pracinhas.
Após seis de combates, a 2ª Guerra Mundial no continente europeu se encerrou, oficialmente, em 8 de maio de 1945, com a rendição incondicional da Alemanha, deixando um saldo de milhões de mortos. O Japão seguiu lutando na Ásia até agosto daquele ano.
Em seu discurso, no qual defendeu tolerância entre as nações, Dilma destacou os esforços do país para manter a paz no mundo, como em operações comandadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Ela também relembrou que, na década de 1940, houve questionamento no país sobre se o Brasil teria condições de enviar soldados para a guerra mundial. Em uma referência ao símbolo da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que é uma cobra fumando, a presidente afirmou no pronunciamento que, com os pracinhas, "a cobra fumou".
“Se dizia na época de que não seríamos capazes de enviar uma força expedicionária à Itália e que era muito difícil fazer a cobra fumar. E, finalmente, com os pracinhas, a cobra fumou”, brincou Dilma.
Cerimônia oficial
Ao final da solenidade desta sexta no Palácio do Planalto, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou que um grupo de ex-combatentes procurou Dilma entre quarta (6) e quinta-feira (7) para pedir que o governo federal transfira do Rio de Janeiro para Brasília a cerimônia oficial de comemoração do fim da 2ª Guerra Mundial.
Além disso, informou a assessoria, os pracinhas formalizaram um pedido para a construção, em Brasília, de um monumento para homenagear os militares que combateram no conflito e os soldados mortos. De acordo com a secretaria, Dilma ficou “sensibilizada” com os pedidos e disse que os analisará.
No entanto, o presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB – Seção Distrito Federal –, Vinícius Venus Gomes da Silva, negou que os pracinhas tenham solicitado a transferência da cerimônia do Rio para Brasília. “Isso foi iniciativa da Presidência da República”, disse o veterano.
Celebrações pelo mundo
Nesta sexta, em Paris, o presidente francês François Hollande coordenou uma cerimônia no Arco do Triunfo com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.
A Alemanha, que foi derrotada em 1945, também celebrou a derrota dos nazistas e agradeceu aos aliados ocidentais e ao Exército Vermelho por sua luta contra as tropas de Adolph Hitler.
"Colocaram fim ao regime de terror nacional-socialista à custa de sacrifícios inimagináveis", disse o presidente do Bundestag (Câmara Baixa), Norbert Lammert, durante uma cerimônia no parlamento alemão que contou com a presença da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Após seis de combates, a 2ª Guerra Mundial no continente europeu se encerrou, oficialmente, em 8 de maio de 1945, com a rendição incondicional da Alemanha, deixando um saldo de milhões de mortos. O Japão seguiu lutando na Ásia até agosto daquele ano.
Em seu discurso, no qual defendeu tolerância entre as nações, Dilma destacou os esforços do país para manter a paz no mundo, como em operações comandadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Ela também relembrou que, na década de 1940, houve questionamento no país sobre se o Brasil teria condições de enviar soldados para a guerra mundial. Em uma referência ao símbolo da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que é uma cobra fumando, a presidente afirmou no pronunciamento que, com os pracinhas, "a cobra fumou".
“Se dizia na época de que não seríamos capazes de enviar uma força expedicionária à Itália e que era muito difícil fazer a cobra fumar. E, finalmente, com os pracinhas, a cobra fumou”, brincou Dilma.
Cerimônia oficial
Ao final da solenidade desta sexta no Palácio do Planalto, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou que um grupo de ex-combatentes procurou Dilma entre quarta (6) e quinta-feira (7) para pedir que o governo federal transfira do Rio de Janeiro para Brasília a cerimônia oficial de comemoração do fim da 2ª Guerra Mundial.
Além disso, informou a assessoria, os pracinhas formalizaram um pedido para a construção, em Brasília, de um monumento para homenagear os militares que combateram no conflito e os soldados mortos. De acordo com a secretaria, Dilma ficou “sensibilizada” com os pedidos e disse que os analisará.
No entanto, o presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB – Seção Distrito Federal –, Vinícius Venus Gomes da Silva, negou que os pracinhas tenham solicitado a transferência da cerimônia do Rio para Brasília. “Isso foi iniciativa da Presidência da República”, disse o veterano.
Celebrações pelo mundo
Nesta sexta, em Paris, o presidente francês François Hollande coordenou uma cerimônia no Arco do Triunfo com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.
A Alemanha, que foi derrotada em 1945, também celebrou a derrota dos nazistas e agradeceu aos aliados ocidentais e ao Exército Vermelho por sua luta contra as tropas de Adolph Hitler.
"Colocaram fim ao regime de terror nacional-socialista à custa de sacrifícios inimagináveis", disse o presidente do Bundestag (Câmara Baixa), Norbert Lammert, durante uma cerimônia no parlamento alemão que contou com a presença da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.