O procurador aposentado Paulo Brito, imperador da Festa do Senhor Divino Espírito Santo de Cuiabá 2015, recorreu ao neologismo para destacar a importância do evento. Durante o ‘tchá-cô-bolo’ dos festeiros com o governador Pedro Taques (PDT) e o prefeito Mauro Mendes (PSB), na antiga Residência Oficial – fundos do Palácio Alencastro, Brito disse que, para a Baixada Cuiabana, a Festa do Senhor Divino é imorrível. “Nem sei se a palavra existe, mas os senhores hão de entender”, disparou o imperador da festa de 2015, para gargalhada geral dos presentes. Em 1992, o então ministro Rogério Magri, do Trabalho no governo Fernando Collor, criou a palavra “imexível” para se referir às conquistas dos trabalhadores. Já a invenção de Paulo Brito agradou até mesmo os mais exigentes, como Pedro Taques, invariavelmente zeloso pelo vernáculo.