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Ex-baterista que virou morador de rua volta a tocar após ser acolhido
G1
O ex-baterista Wigberto Rodrigues da Silva, paciente psiquiátrico que foi encaminhado a um hospital após agredir uma pessoa nas ruas de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, fez uma apresentação na tarde desta segunda-feira (18), no Teatro da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Músicos da região afirmam que Wigberto já foi um renomado baterista e participou de diversos shows com referências da música brasileira como Celso Blues Boy e Tim Maia. Ele também, segundo amigos, fez uma participação no filme "Bete Balanço", escrito e dirigido por Lael Rodrigues e estrelado por Débora Bloch em 1984.
Wigberto foi acolhido no dia 9 de abril. Segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop), Wigberto estava calmo, segurava um disco do Roberto Carlos e aceitou acompanhar os guardas municipais sem resistir. Na delegacia, ficou tranquilo, tocando violão levado por profissionais da Saúde Mental
Apresentação
O show foi em comemoração à “Semana da Luta Antimanicomial 2015”, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio e tem como objetivo chamar a atenção para o dia 18 de maio, data que celebra a importância da luta por condições humanas de tratamento para as pessoas com transtornos mentais.
Wigberto ainda está em tratamento e, segundo os médicos que o acompanham, a apresentação e a música fazem parte do seu processo de recuperação.
Serão quatro dias de programação, envolvendo esporte, lazer e cultura, em prol da inclusão social das pessoas que sofrem de problemas mentais. A finalidade é mostrar que é possível ter melhoras nas condições de um paciente quando se faz uso de atividades terapêuticas que instigam a comunicação e a colaboração, como música, teatro, dança, a prática do futebol, entre outras.
'Swing nas mãos'
Wigberto ficou conhecido nos anos 1980 pelo talento e "swing nas mãos" tocando com músicos que fazem sucesso até hoje. Amigos e conhecidos lamentam a situação atual do baterista. O também músico Zélly Mansur, de 53 anos, mora em Angola atualmente, mas viveu em Niterói por 35 anos. Durante muito tempo foi amigo de Wigberto e fizeram shows juntos na noite da cidade. Ele afirmou ao G1 que após algumas brigas familiares, o companheiro chegou a se hospedar na sua casa por volta de quatro meses.
Músicos da região afirmam que Wigberto já foi um renomado baterista e participou de diversos shows com referências da música brasileira como Celso Blues Boy e Tim Maia. Ele também, segundo amigos, fez uma participação no filme "Bete Balanço", escrito e dirigido por Lael Rodrigues e estrelado por Débora Bloch em 1984.
Wigberto foi acolhido no dia 9 de abril. Segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop), Wigberto estava calmo, segurava um disco do Roberto Carlos e aceitou acompanhar os guardas municipais sem resistir. Na delegacia, ficou tranquilo, tocando violão levado por profissionais da Saúde Mental
Apresentação
O show foi em comemoração à “Semana da Luta Antimanicomial 2015”, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio e tem como objetivo chamar a atenção para o dia 18 de maio, data que celebra a importância da luta por condições humanas de tratamento para as pessoas com transtornos mentais.
Wigberto ainda está em tratamento e, segundo os médicos que o acompanham, a apresentação e a música fazem parte do seu processo de recuperação.
Serão quatro dias de programação, envolvendo esporte, lazer e cultura, em prol da inclusão social das pessoas que sofrem de problemas mentais. A finalidade é mostrar que é possível ter melhoras nas condições de um paciente quando se faz uso de atividades terapêuticas que instigam a comunicação e a colaboração, como música, teatro, dança, a prática do futebol, entre outras.
'Swing nas mãos'
Wigberto ficou conhecido nos anos 1980 pelo talento e "swing nas mãos" tocando com músicos que fazem sucesso até hoje. Amigos e conhecidos lamentam a situação atual do baterista. O também músico Zélly Mansur, de 53 anos, mora em Angola atualmente, mas viveu em Niterói por 35 anos. Durante muito tempo foi amigo de Wigberto e fizeram shows juntos na noite da cidade. Ele afirmou ao G1 que após algumas brigas familiares, o companheiro chegou a se hospedar na sua casa por volta de quatro meses.