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Notícias / Ciência & Saúde

SES participa de Audiência Pública sobre hanseníase

Da Assessoria/SES-MT

A secretária adjunta de Saúde, Silvana Kruger, e técnicos da área de Vigilância em Saúde, participaram de audiência pública nesta segunda-feira (18.05) sobre hanseníase, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Com o objetivo de promover debates para traçar diretrizes de combate à doença, o evento reuniu diversos setores e autoridades com expertise no assunto. 

Em sua fala, Silvana Kruger destacou que o momento vivido pela atual gestão é de planejamento para a área da saúde e lembrou a preocupação do Governo com os altos índices da hanseníase no Estado. “Estamos vivendo um ano particular de política de saúde, com a construção do plano estadual de saúde, que dará as diretrizes para os próximos quatro anos, e a hanseníase tem sido assunto constante nas discussões, reforçando o comprometimento que o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Saúde têm no enfrentamento a essa doença”, disse a secretária adjunta. 

Para ela o evento é de extrema importância por abordar a realidade vivida pelos hansenianos no estado, apresentando números que mostram que Mato Grosso ainda ocupa o primeiro lugar em detecção da doença. “Tivemos, através das apresentações, um diagnóstico pertinente dos entraves ainda existentes e percebemos a real dimensão do combate à hanseníase, que transcende ao setor da saúde.” 

A secretaria adjunta destacou ainda que o problema da hanseníase deve ser intersetorial, envolvendo todos os gestores do SUS. “A hanseníase não é um problema apenas do Estado, para que tenhamos êxito em nossas ações, precisamos estar juntos com o Governo Federal, os gestores municipais e esse Parlamento”. Na ocasião, Silvana entregou ao deputado estadual Emanuel Pinheiro documento com os indicativos de hanseníase em Mato Grosso, conclamando os representantes da Casa legislativa a participarem ativamente do combate à doença. 

Participaram também da Audiência Pública a representante do Ministério da Saúde, Eliane Ignotti, o pesquisador do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Augusto da Costa Nery, o representante da Associação Alemã aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW), Manfred Robert Göbel, o representante do Ministério Público, o promotor Mauro Curvo, o Coordenador do Programa de Controle de Hanseníase, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Cícero Melo e os deputados estaduais Leonardo Albuquerque e Wilson Santos. 

Hanseníase 

Uma das doenças de pele mais antigas da história da medicina, a hanseníase apesar de mostrar declínio, ainda é considerada um problema de saúde pública. Causada pelo bacilo Mycobacterium Leprae (M. Leprae), ela é uma doença crônica e infecciosa, que afeta especialmente a pele e os nervos. 

O diagnóstico da doença ainda é tardio, fator que contribui para a manutenção da cadeia de transmissão, além de aumentar as chances de deixar o paciente com incapacidades físicas. O preconceito e o estigma da hanseníase estão ligados, em grande parte, a essas sequelas adquiridas pela detecção tardia e também pela falta de tratamento. Em Mato Grosso, 6,10% de indivíduos apresentam alguma incapacidade física no momento do diagnóstico. 

O estado ainda é hiperendêmico, apresentando nove casos a cada dez mil habitantes, enquanto o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é menos de um caso por dez mil habitantes. Em 2014, foram registrados 2.903 casos novos para detecção geral e 206 casos em menores de 15 anos. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem incentivado ações para alertar a população, os profissionais e o poder público da dimensão da hanseníase. Atualmente, praticamente todos os municípios desenvolvem ações de prevenção e possuem programas de controle da doença.

A secretária adjunta de Saúde, Silvana Kruger, e técnicos da área de Vigilância em Saúde, participaram de audiência pública nesta segunda-feira (18.05) sobre hanseníase, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Com o objetivo de promover debates para traçar diretrizes de combate à doença, o evento reuniu diversos setores e autoridades com expertise no assunto. 

Em sua fala, Silvana Kruger destacou que o momento vivido pela atual gestão é de planejamento para a área da saúde e lembrou a preocupação do Governo com os altos índices da hanseníase no Estado. “Estamos vivendo um ano particular de política de saúde, com a construção do plano estadual de saúde, que dará as diretrizes para os próximos quatro anos, e a hanseníase tem sido assunto constante nas discussões, reforçando o comprometimento que o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Saúde têm no enfrentamento a essa doença”, disse a secretária adjunta. 

Para ela o evento é de extrema importância por abordar a realidade vivida pelos hansenianos no estado, apresentando números que mostram que Mato Grosso ainda ocupa o primeiro lugar em detecção da doença. “Tivemos, através das apresentações, um diagnóstico pertinente dos entraves ainda existentes e percebemos a real dimensão do combate à hanseníase, que transcende ao setor da saúde.” 

A secretaria adjunta destacou ainda que o problema da hanseníase deve ser intersetorial, envolvendo todos os gestores do SUS. “A hanseníase não é um problema apenas do Estado, para que tenhamos êxito em nossas ações, precisamos estar juntos com o Governo Federal, os gestores municipais e esse Parlamento”. Na ocasião, Silvana entregou ao deputado estadual Emanuel Pinheiro documento com os indicativos de hanseníase em Mato Grosso, conclamando os representantes da Casa legislativa a participarem ativamente do combate à doença. 

Participaram também da Audiência Pública a representante do Ministério da Saúde, Eliane Ignotti, o pesquisador do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Augusto da Costa Nery, o representante da Associação Alemã aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW), Manfred Robert Göbel, o representante do Ministério Público, o promotor Mauro Curvo, o Coordenador do Programa de Controle de Hanseníase, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Cícero Melo e os deputados estaduais Leonardo Albuquerque e Wilson Santos. 

Hanseníase 

Uma das doenças de pele mais antigas da história da medicina, a hanseníase apesar de mostrar declínio, ainda é considerada um problema de saúde pública. Causada pelo bacilo Mycobacterium Leprae (M. Leprae), ela é uma doença crônica e infecciosa, que afeta especialmente a pele e os nervos. 

O diagnóstico da doença ainda é tardio, fator que contribui para a manutenção da cadeia de transmissão, além de aumentar as chances de deixar o paciente com incapacidades físicas. O preconceito e o estigma da hanseníase estão ligados, em grande parte, a essas sequelas adquiridas pela detecção tardia e também pela falta de tratamento. Em Mato Grosso, 6,10% de indivíduos apresentam alguma incapacidade física no momento do diagnóstico. 

O estado ainda é hiperendêmico, apresentando nove casos a cada dez mil habitantes, enquanto o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é menos de um caso por dez mil habitantes. Em 2014, foram registrados 2.903 casos novos para detecção geral e 206 casos em menores de 15 anos. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem incentivado ações para alertar a população, os profissionais e o poder público da dimensão da hanseníase. Atualmente, praticamente todos os municípios desenvolvem ações de prevenção e possuem programas de controle da doença.
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