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Notícias / Ciência & Saúde

AL-MT promove palestra sobre a importância da doação de medula óssea

Da Redação - Patrícia Neves

Na próxima quinta-feira, 28, às 14h, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) realiza palestra sobre doações de medulas ósseas. Os palestrantes convidados são os especialistas: em hematologia e oncologia, André Henrique Crepaldi e a hematologista e hemoterapeuta, Paloma Borges dos Santos. As palestras são uma parceria da AL/MT com o Hemosan - empresa especializada em hematologia e hemoterapia, que atua há 10 anos em Cuiabá. Segundo assessoria da AL-MT, a atividade integra a Semana Estadual de Conscientização da Importância da Doação de Medula Óssea, graças à lei 9.807/2012, de autoria do deputado estadual Ondanir Bortolini (PR), Nininho.

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O parlamentar acredita que ampliar a discussão sobre o tema e promover estas palestras de conscientização contribuirão para que o número de doadores de medula óssea fique mais próximo dos doadores de sangue. “Instituir essa Semana de Conscientização é chamar a população e a imprensa para debater o assunto e multiplicar as informações sobre esse tema. Com isso, queremos que o número de doadores de medula óssea cresça a cada ano, aumentando a chance de salvar pacientes com leucemia ou outras doenças”, argumenta Nininho.

Ele ponderam que há entre a população uma crença de que a doação de medula envolve procedimentos cirúrgicos complicados, como no caso de transplante de rins, fígado, entre outros. “Queremos promover mais conhecimento sobre o assunto e desmistificar essa questão, buscando assim aumentar o número de pessoas que integram o cadastro”, justifica o deputado.

Durante a palestra, a equipe técnica do Hemosan estará realizando, no local, o exame prévio para teste de anemia (HT) e o cadastramento no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).

Doação 

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia. O líquido se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
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