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Notícias / Cidades

Usuários do transportes público denunciam descumprimento de ordem de manutenção da frota de ônibus

Da Redação - Patrícia Neves

 Em decorrência da greve do transporte público, centenas de usuários do sistema sofreram prejuízos nesta manhã, 28, sem que pudessem se deslocar para os seus locais de trabalho.  A denúncia é de que a determinação judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) que determina a manutenção de 70% da frota rodando não vem sendo cumprida.  
 
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Nesta quinta-feira, os motoristas que atuam nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande cruzaram os braços. A principal reivindicação é quanto a melhorias salariais para a categoria que exige um salário no valor de R$ 2 mil. Diariamente, cerca de 400 mil pessoas nas duas cidades utilizam o transporte público.
 
Por mais de 20 minutos, a estudante Vanessa Silva, moradora do bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, aguardou sem sucesso que a ordem judicial fosse cumprida. ‘Deixei meu irmão na escola e fui para o ponto de ônibus por volta de 6h50. Esperei um tempão e nada”, reclama. Para poder se deslocar para a região central de Cuiabá, Vanessa utiliza os carros da empresa Pantanal Transportes. “Sempre pego o 320 ou o 301, mas hoje não apareceu nenhum deles e, nem mesmo micro”.
 
O Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em empresas de Transportes Terrestres argumenta que a ordem judicial seria cumprida, entretanto, não seria possível obrigar que nenhum dos motoristas atuasse. Trabalham na função de condutores em quatro empresas que atuam em Cuiabá e Várzea Grande, um total de 1,800 mil servidores.
Diariamente, cerca de 400 mil pessoas nas duas cidades utilizam o transporte público.
 
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso apresentou proposta de reajuste salarial de 8,34% aos trabalhadores do sistema do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, que corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos doze meses, mas não houve acordo.
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