Contrários à proposta de reajuste salarial, os docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) entraram em greve por tempo indeterminado nessa semana. No total, os treze campi da instituição de ensino superior atende a cerca de 20 mil.
 
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Atualmente, somando o número de docentes contratados e de servidores efetivos, a Unemat possui um quadro com 1,3 mil docentes.  De acordo com a assessoria da Universidade,  a mobilização iniciada na segunda-feira, 1º de junho, não contou com adesão dos profissionais que atuam em Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Colíder, Diamantino, Nova Mutum e Nova Xavantina.
 
A Associação dos Docentes da Unemat possui a expectativa de que até o próximo final de semana, o Governo do Estado posicione-se quanto a rejeição da proposta de pagamento de de 3,11% do Reajuste Geral Anual (RGA) na folha do mês de maio e a outra metade  em novembro do corrente ano. Durante reunião realizada no último dia 25, com  Fórum Sindical, o Executivo Estadual ainda se comprometeu a pagar em janeiro de 2016 o valor retroativo dos meses de maio a outubro, em uma única parcela. 
 
Questionado sobre as categorias que rejeitaram a proposta, o governador Pedro Taques (PDT) informou ao Olhar Direto que o Estado encontra-se no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Elencou  para demonstrar esse cenário, o comprometimento da receita líquida com a folha de pagamento em 50%, destinação de 25% para área da educação, 15% para saúde.