Imprimir

Notícias / Cidades

‘Eleita’ uma das piores, Cuiabá volta a ser destaque negativo na imprensa nacional

Da Redação - Wesley Santiago

Cuiabá foi novamente destaque negativo na imprensa nacional por conta das ainda inacabadas obras da Copa do Mundo de 2014. O principal ‘vilão’ da história continua sendo o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que deveria ter ficado pronto antes do mundial, mas não deve operar antes de 2018. O descaso com o dinheiro público foi duramente criticado em matérias no jornal Folha de S. Paulo e também no site da BBC Brasil.

Leia mais:
Consórcio do VLT promete conclusão até 2018, mesmo sem sinal verde de Taques ou do governo Dilma
 
A reportagem da BBC lembrou que as obras da Copa em Cuiabá são alvos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar possíveis irregularidades nas construções. O principal alvo continua sendo o VLT, que era orçado em R$ 1,4 bilhão, mas deve custar ainda mais, como estimado pelo próprio Governo do Estado.
 
Já o levantamento da Folha de S. Paulo colocou Cuiabá e Fortaleza (CE) como as piores das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, em relação às obras. A matéria lembrou que o Estado gastou R$ 500 milhões na compra dos quarenta trens que estão parados no Centro de Manutenções, localizado em Várzea Grande, já que a implantação do novo modal não ficou pronta.
 
A reportagem do Olhar Direto já mostrou diversas vezes que os vagões ficaram ao relento durante todo este tempo sofrendo diversas intemperes. A justificativa do Consórcio VLT sempre foi a mesma de que as composições são feitas para durar pelo menos 30 anos, o que deveria acontecer com o sistema em funcionamento.
 
A BBC Brasil também ressaltou que a auditoria realizada pelo governado Pedro Taques (PDT) identificou quatro crimes: prevaricação, improbidade administrativa, possibilitar vantagem ao particular durante a execução de contrato e descumprimento dos deveres funcionais dos servidores públicos. Há ainda a suspeita de superfaturamento de R$ 100 milhões na compra dos vagões.
 
Você pode conferir as matérias na íntegra clicando AQUI (Folha de S. Paulo) e AQUI (BBC Brasil).
Imprimir