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Seleção chega ao Brasil com o troféu do octa da Liga, mas prega ‘pés no chão’

Globoesporte

Pelo horário, era para a seleção brasileira desembarcar no Brasil nesta terça-feira com sono e fisionomia de cansaço. Afinal, foram mais de 15 horas de voo de Belgrado até o Rio de Janeiro. Mas, às 6h da manhã, o semblante era de satisfação.

Os jogadores da renovada equipe de Bernardinho apareceram para os jornalistas na entrevista coletiva concedida no Aeroporto Internacional do Galeão com um sorriso no rosto e os olhos brilhando, fixados no troféu do octacampeonato da Liga Mundial que estava em cima da mesa.

Apesar da sensação de alívio pela conquista, que marcou a primeira da nova geração, a mensagem transmitida foi clara: nada de ilusões precipitadas. Bernardinho foi quem pediu a palavra para explicar que, mesmo o Brasil voltando ao topo, ainda é muito cedo para criar expectativas.

- Depois dessa final, onde tivemos torcedores e arbitragem contra, o grupo saiu fortalecido. Só espero que não criem ilusões precipitadas e que os jogadores mantenham os pés nos chão - disse ele.

A final contra a Sérvia, inclusive, foi o assunto mais comentado pelos jogadores. A vitória de virada – 3 sets a 2 -, a pressão da torcida e as contradições da arbitragem deixaram a decisão ainda mais emocionante. Para Leandro Vissotto, que se firmou como titular na posição de oposto após começar a Liga como reserva de Rivaldo, o jogo foi especial não só para os novatos.

- Foi, realmente, muito especial. Da forma como foi, com muita briga e confusão, a gente teve a tranquilidade para vencer. Serviu para dar mais experiência a essa garotada toda, que se comportou muito bem diante da dificuldade. Deu para ver que eles têm os pés no chão - contou o líbero Serginho, eleito o melhor jogador da competição e um dos remanescentes da geração passada.
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