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Fraude na AL chega a R$ 10 milhões; Gaeco apura peculato e esquema de lavagem de dinheiro

Da Redação - Patrícia Neves

A operação Ventríloquo - deflagrada na manhã de hoje, 1º de julho, apura desvios da ordem de R$ 10 mi na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). As fraudes foram registradas no período de 2013 e 2014, de acordo com o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizada (Gaec), do Ministério Público Estadual (MPE).

A  ação   levou a prisão do ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) e também do ex-secretário de orçamento Luiz Márcio Bastos Pommont, nesta manhã. Luiz exerceu a função durante uma das gestões de Riva. O ex-deputado presidiu a Casa da Assembleia por seis vezes, deixando o cargo em janeiro deste ano. Vinte e um dias depois, foi preso a pedido do MPE, por investigação de esquema de desvios na AL no valor de R$ 62 mi.  

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Os crimes apurados dessa vez pelo MPE tratam de práticas de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O Ministério Público Estadual (MPE) aponta ainda que não existe nenhuma relação na ação de hoje, com as operações que Ararath (deflagrada pela PF que apura um esquema de lavagem de dinheiro desde o ano de 2013) e a Imperador, desenvolvida pelo Gaeco e que levou a prisão de Riva em  fevereiro deste ano. 
 
Ainda de acordo com o MPE, José Riva coordenou as ações da organização criminosa no período em que já sabia ser investigado na denominada Operação Ararath, tendo reiterado a prática de crimes mesmo após ter sido preso e solto por ordem do STF pela prática de crimes de lavagem de dinheiro e outros, todos apurados por investigação da Polícia Federal. 
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