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Ferida que não cicatriza na boca pode ser câncer, explica médica

Bem Estar

Neste domingo, o G1 publicou reportagemsobre um estudo coordenado por uma brasileira que revela aumento dos casos de câncer de boca entre jovens.

De acordo com uma revisão de estudos coordenada pela médica epidemiologista Maria Paula Curado, do A.C.Camargo Cancer Center, a doença, que antes tinha uma incidência maior entre homens mais velhos, principalmente por causa do consumo de álcool e cigarro, agora está acometendo homens mais jovens, com idade entre 30 e 44 anos.

Entre as mulheres, a doença também tem aumentado, especialmente nessa faixa etária.

O motivo, segundo especialistas, é a maior exposição ao sexo oral sem proteção. O vírus HPV, transmitido por contato sexual, aumenta o risco da doença.

A otorrinolaringologista Francini Pádua, que participou do programa Bem Estar desta segunda-feira (13), explica que é preciso ficar atento a ferimentos que aparecem na boca.

"Se você tem uma lesão na boca que não cicatriza, que está endurecendo, que parece uma afta, você deve procurar um médico para o diagnóstico", disse a especialista.

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), eram esperados 4.010 casos de câncer na cavidade oral entre mulheres em 2014 e 11.280 casos entre homens.
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