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Foragido por morte no metrô do Rio passou 6 anos preso e tinha 6 crimes

G1

O suspeito de matar um passageiro do Metrô Rio na última sexta-feira (10) tem um histórico de crimes e seria integrante de uma quadrilha especializada em saidinhas de banco, segundo investigações da Divisão de Homicídios (DH). Ele tem seis anotações criminais por estelionato, formação de quadrilha e por roubo com arma. Por duas vezes chegou a ser condenado.

Edvardo Camelo Costa já passou cerca seis anos preso, entre fugas e condicionais, entre 2004 e 2015. Em uma das vezes, chegou a fugir do sistema penitenciário para o Paraguai. Com um novo mandado de prisão expedido, o suspeito é considerado foragido novamente.

Ainda de acordo com a polícia, ele foi solto em março, mas não há informações de que ele estaria em liberdade domiciliar, como chegou a ser divulgado. Participaram do assalto pelo menos outros dois homens, que ainda não foram identificados.

Pelas imagens ainda não é possível dizer se a vítima reagiu ao assalto. A polícia teria chegado ao suspeito depois que o irmão dele voluntariamente foi à delegacia e deu informações que levaram à prisão.

Prisão decretada
A juíza Maria Isabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário, decretou a prisão temporária, por 30 dias, de Edvardo nesta segunda.

O auxiliar de serviços gerais Alexandre de Oliveira, 46 anos, foi morto na sexta-feira (10), naestação de metrô Uruguaiana, no Centro do Rio. Na ocasião, Diogo Pinto Muinos ficou ferido. O pedido foi ajuizado pela Polícia Civil. As informações foram publicadas no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (13).

O Portal dos Procurados também divulgou a foto nesta segunda-feira (13), oferecendo recompensa de R$ 1 mil por informações que resultem na captura do suspeito.

De acordo com os autos processuais, o irmão de Edvardo Costa compareceu espontaneamente à delegacia policial e o reconheceu nas imagens captadas pelas câmeras do sistema interno de segurança do metrô.

“É mais uma eloquente demonstração da desavergonhada criminalidade urbana que vem assolando, assustadoramente, esta cidade. A cada nova ocorrência similar vê-se que não se intimidam os delinquentes em agir em locais públicos, providos de câmeras e de vigilantes, muito movimento, à luz do dia. Covardemente audaciosos e vorazes, buscam o ganho fácil, mesmo que a vítima seja pessoa humilde e de parcos recursos. O finado Alexandre de Oliveira era um simples office-boy que trabalhava fazendo depósitos e saques bancários”, ressaltou a juíza em sua decisão.
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