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Temendo derrota, Wilson Santos admite adiar votação de projeto do governo para o segundo semestre
Da Redação - Laíse Lucatelli
O líder do governo na Assembleia Legislativa, Wilson Santos (PSDB), admite a possibilidade de adiar para o segundo semestre a votação da mensagem 45, que trata da política tributária e benefícios fiscais, e altera trechos da Lei nº 10.207/2014. O projeto tem sido alvo de polêmica entre os deputados. Receoso de sofrer a primeira derrota do governo Pedro Taques (PDT) no plenário do Legislativo, Wilson planeja fechar acordo com os parlamentares antes de submeter o texto a votação.
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“O Poder Executivo tem interesse em ver o projeto aprovado, e vamos trabalhar para criar um ambiente favorável para isso. Essas condições favoráveis estão sendo construídas diuturnamente, e não será surpresa se conseguirmos até sexta-feira (17). Mas só vamos colocar em votação quando tivermos segurança de vitória, com o terreno preparado. Não vamos expor o governo a uma derrota. Não queremos adiar a votação para o segundo semestre, mas podemos fazer isso”, admitiu Wilson em entrevista.
Enquanto alguns deputados defendem mais debate antes de votar o projeto, outros têm urgência na aprovação do texto. Quem tem mais pressa para aprovar a lei é Zé do Pátio (SD), que espera a nova legislação para acessar dados fiscais sigilosos para a investigação da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal. Para conseguir essa vitória ainda este semestre, Wilson terá que correr contra o tempo para fazer as negociações, pois as sessões ordinárias se encerram nesta quinta-feira (16), e a partir daí os deputados entrarão em recesso parlamentar por cerca de duas semanas. Ele admite, ainda, a possibilidade de que seja apresentado um substitutivo integral ao texto.
De acordo com Pátio e Wilson, o governador Pedro Taques não vai encaminhar outra mensagem sobre o assunto, conforme chegou a ser sugerido por alguns deputados. Ambos se reuniram com o governador na noite de terça-feira (14) para discutir a situação. Também participaram da reunião o presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), e o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. “O governador apoia a nossa posição e vai orientar a bancada governista a votar a favor da lei. E ele disse que não vai mandar outra mensagem. Estou esperando o líder do governo e o presidente colocarem o texto em pauta”, disse Pátio.
O chefe da Casa Civil, Paulo Taques, confirmou o interesse do Executivo de votar a matéria o quanto antes, porém, ele afirma que vai respeitar o tempo do Legislativo. “O líder do governo tem a função de avaliar o melhor momento para colocar um projeto em votação, entre outras funções. E respeitamos o pensamento dele”, concluiu.
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De acordo com Pátio e Wilson, o governador Pedro Taques não vai encaminhar outra mensagem sobre o assunto, conforme chegou a ser sugerido por alguns deputados. Ambos se reuniram com o governador na noite de terça-feira (14) para discutir a situação. Também participaram da reunião o presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), e o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. “O governador apoia a nossa posição e vai orientar a bancada governista a votar a favor da lei. E ele disse que não vai mandar outra mensagem. Estou esperando o líder do governo e o presidente colocarem o texto em pauta”, disse Pátio.
O chefe da Casa Civil, Paulo Taques, confirmou o interesse do Executivo de votar a matéria o quanto antes, porém, ele afirma que vai respeitar o tempo do Legislativo. “O líder do governo tem a função de avaliar o melhor momento para colocar um projeto em votação, entre outras funções. E respeitamos o pensamento dele”, concluiu.