Ex-presidente da CBF, que arrecadou mais de R$ 350 milhões no ano passado, investigado pelo recebimento de mais de R$ 12 milhões em propinas, José Maria Marin já teria gastado mais de R$ 2 milhões com advogados desde que foi preso na Suíça, em 27 de maio. Agora, aos 83 anos, pode receber cerca de R$ 60 por dia para ser ajudante de cozinheiro na prisão.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a administração do presídio onde o cartola está preso ofereceu a todos os dirigentes algum tipo de serviço. Marin e seus colegas podem trabalhar em diversos setores: com etiquetagem, preenchendo endereços em pacotes para o correio ou como ajudante de cozinheiro.

A iniciativa dos suíços é uma alternativa para os 7 prisioneiros terem pelo menos um passatempo, já que alguns processos de extradição podem demorar um bocado. Os dirigentes passam 23 horas dentro da cela e apenas uma fora. A atividade extra seria uma oportunidade para Marin e os outros investigados passarem mais tempo fora da cela, ainda que dentro da prisão.

Ainda não se sabe se Marin aceitou a oferta de trabalho.