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Notícias / Brasil

Instituto do ex-presidente Lula é alvo de bomba

R7

O instituto criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na zona sul de São Paulo, foi alvo de uma bomba, provavelmente caseira, na noite da última quinta-feira (30). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Lula.

Segundo nota, o prédio localizado na capital paulista "foi alvo de um ataque político com artefato explosivo". A bomba caseira explodiu, mas não havia ninguém no local no momento da explosão e, portanto, ninguém se feriu.

A assessoria do Instituto Lula informou ainda que a explosão provocou danos na entrada da garagem do prédio, provavelmente causados por parafusos. A polícias Civil e Militar estão no local neste momento.

De acordo com o comunicado, a bomba foi arremessada de um carro em movimento contra o prédio. As câmeras de segurança registraram o caso e identificaram o veículo de onde foi arremessada a bomba.

A reportagem do R7 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para confirmar o ataque, mas a pasta informou que soube do caso agora pela imprensa.

Anteontem, na quarta-feira (29), Lula entrou com processo na Justiça pedindo reparação de danos morais contra a revista Veja, que publicou reportagem sobre o ex-presidente na edição desta semana.

O texto aponta uma suposta delação premiada de José Adelmário Pinheiro, da OAS, que teria envolvido Lula no esquema investigado na Lava Jato. Não há negociação de delação premiada do empreiteiro com o MPF (Ministério Público Federal), segundo os advogados do empreiteiro. 

Leia a nota do Instituto Lula na íntegra:

"NOTA À IMPRENSA

Ataque político ao Instituto Lula

São Paulo, 31 de julho de 2015,

Por volta das 22h desta quinta-feira (30), a sede do Instituto Lula, em São Paulo, foi alvo de um ataque político com artefato explosivo. O objeto foi arremessado contra o prédio do Instituto de dentro de um carro. Felizmente, não houve feridos.

O Instituto Lula já comunicou as polícias civil e militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de S.Paulo e o ministro da Justiça, e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos".
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