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Policiamento é reforçado no Morro da Pedreira um dia após a morte do traficante Playboy

O Globo

RIO - O policiamento foi reforçado no Morro da Pedreira, em Costa Barros, um dia após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy. O clima é de aparente tranquilidade na manhã deste domingo. Um carro da Base de Comando Móvel do Batalhão de Choque ocupa um dos acessos da favela, e de acordo com policiais, de dentro do veículo é possível fazer imagens das pessoas que transitam pela rua. Policiais do Batalhão de Ações com Cães (BAC) fazem o patrulhamento no interior da favela.

O comércio no entorno e dentro da comunidade, de um modo geral, funciona com apenas meia porta aberta. Os moradores, porém, caminham normalmente pelas ruas, mas evitam falar sobre a morte do traficante. A UPA que fica na principal rua da comunidade, a estrada de Botafogo, está fechada.

É possível avistar barricadas feitas com grandes pedras que bloqueiam parcialmente algumas ruas da favela. Em um muro há a frase pichada “Costa Barros em luto”.

Em nota, a Polícia Militar informou que, segundo o comandante do 41°BPM (Irajá), Tenente Coronel Marcos Netto, “policiais estão no local para garantir a segurança dos moradores da região”. Ainda de acordo com o comando da unidade, o patrulhamento está intensificado com “rondas de viaturas”. A nota diz ainda que, “por motivos estratégicos de segurança, o efetivo empenhado não será divulgado”.
 

Considerado o alvo número um da Secretaria de Segurança, Playboy foi morto durante uma operação da polícia na tarde deste sábado no Morro da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte. Ele foi baleado durante a ação da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), com apoio da Polícia Federal e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos. Playboy estava com um pistola Glock, segundo a polícia.

Após a morte de Playboy, a polícia anunciou uma ação conjunta do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Operações Aéreas. De acordo com o o coordenador de inteligência da PM, Antônio Goulart, a ocupação envolve cerca de 400 homens, não tem data para acabar e pretende evitar novas ações de traficantes, em represália à morte de Playboy.

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