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Eduardo Mahon diz que oposição é desunida e critica situação

Da Redação - Jardel Arruda

O advogado Eduardo Mahon afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que a oposição à atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) não é “um grupo de amiguinhos” e, talvez por isso, existe a dificuldade em escolher um nome para liderar a chapa oposicionista nas eleições de 19 de novembro.

O integrante do movimento OAB Democrática admite que a heterogeneidade do grupo tem dificultado a formação de uma chapa para concorrer as eleições de 19 novembro. “Nós temos idéias em comum, mas até essas idéias se materializarem numa chapa a coisa fica um pouco diferente”, pontua.

Contudo, Mahon considera melhor um grupo, apesar de desunido, ter um debate entre si á seguir um candidato com discurso único. “Existem votações no conselho (da OAB) aprovadas por unanimidade e querem dizer que há oposição”, afirmou.

Além disso, o bacharel em Direito reforça críticas aos dois candidatos já anunciados, tanto pela situação quanto por uma dissensão. Contra Stábile, coube a critica de o candidato situacionista ter se inscrito na lista sêxtupla para desembargador no fim do ano de 2008 e agora pleitear o cargo de presidente da OAB.

“Temos um candidato da situação (Cláudio Stábile) que não se lançou, foi lançado. Um candidato que queria ser desembargador, então não sei qual é a dele. Acho até que deveria ser desembargador, um talento. Porém ele não pode dar uma guinada de 180º para ser presidente da OAB.”

Em relação ao grupo de Scaravelli, Mahon faz duras críticas em decorrência do candidato se auto-intitular oposição e participar da administração atual da OAB.

“Parece ser uma dissensão leal, legitima. Mas que não abre o osso dos cargos d OAB. Acho que uma dissensão que se diz oposição não dobra ao inimigo. Deveriam ter um pouco da compostura e falar ‘nós estamos fora da gestão e vamos fazer um pente fino na gestão’.”
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