Apesar de já estar pronto há alguns meses, o estacionamento da Assembleia Legislativa e do Teatro Zulmira Canavarros, com cerca de 500 vagas, continua fechado em função de suspeita de superfaturamento nas obras.  A informação foi divulgada pelo 1º secretário da Casa, Ondanir Bortolini “Nininho” (PR), que relatou que uma procuradora federal encaminhou a denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) para ser investigada.

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O órgão então pediu informações e documentação à Assembleia. O contrato também está sendo auditado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O valor total do contrato é de cerca de R$ 29 milhões, que já foram pagos. Esse valor engloba também a construção do teatro Zulmira Canavarros e a reforma de gabinetes na Assembleia.

O impasse está no aditivo pedido pela empresa Tirante Construtora e Consultoria Ltda., de R$ 5 milhões, segundo Nininho. A Assembleia ainda não pagou o valor, pois aguarda o resultado da auditoria do TCE. Por isso a empresa não libera o estacionamento para uso diário, somente em algumas ocasiões determinadas, mediante ofício apresentado pela Assembleia.

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) cobrou a liberação do estacionamento, alegando que o local usado pelos servidores e visitantes do Poder para estacionar, anexo ao Palácio Paiaguás, é longe e inseguro. Ele relatou casos de funcionários que tiveram os vidros do carro quebrados por ladrões.